quarta-feira, 30 de setembro de 2015

CRÍTICA: Maggie – A Transformação, (Maggie, 2015).


Uma adolescente (Abigail Breslin) é contaminada por um zumbi, mas sua transformação demora seis meses para se completar. Mesmo assim, seu pai (Arnold Schwarzenegger) decide continuar ao seu lado enquanto ela deve se acostumar à sua nova personalidade monstruosa.
Temos um enredo sobre zumbis com aspectos diferentes, passando pelo gênero terror, mas se sobressaindo para o drama. A direção de Henry Hobson é bem articulada, e acaba por satisfazer durante o longa, o roteiro é amarrado, coerente e bem apresentado. Os destaques são para Arnold Schwarzenegger que dificilmente fez um personagem como este e da conta do recado de forma grandiosa e Abigail Breslin, pai e filha na trama, dão show, a ligação que os dois expressam de um para o outro é tocante, o fato da personagem da Abigail saber seu desfecho é angustiante, e isso é passado ao público em seus momentos melancólicos na trama, sendo minimizado pela proteção de seu pai.
O filme apresenta um conteúdo antes deixado de lado por alguns amantes do cinema, mas aconselho a assisti-lo, pois o mesmo possui quesitos satisfatórios, um enredo tocante que percorre o gênero terror e o drama, uma direção bem conduzida, interpretações majestosas e uma mensagem de amor paterno visto em uma situação diferente, mas que acaba por nos presentear com a mesma intensidade.

Nota: 8,1
Gênero: Terror/Drama
Trailer: Link
Onde Comprar: Em Breve
Texto: Rafael Guimarães

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