quinta-feira, 17 de setembro de 2015

CRÍTICA: A Hospedeira, (The Host, 2013).


A fome e a violência foram erradicadas da Terra, bem como os problemas climáticos do planeta foram resolvidos. Estes feitos foram conquistados graças aos seres alienígenas conhecidos como almas, que ocupam corpos humanos como se fossem parasitas. Entre os humanos que não foram infectados está Melanie Stryder (Saoirse Ronan), que se sacrifica para que o irmão caçula, Jamie (Chandler Canterbury), possa escapar. Melanie passa a ser dominada por uma alma chamada Peregrina, que tem por missão vasculhar suas memórias para encontrar rastros de outros humanos. Entretanto, a consciência de Melanie ainda está viva dentro do corpo, o que faz com que Peregrina tenha que lidar com ela constantemente. Com o tempo, a alma fica cada vez mais fascinada com a vida e os sentimentos que Melanie tinha e passa a protegê-la de Buscadora (Diane Kruger), que deseja capturar seus amigos humanos o quanto antes.
O filme quase não apresenta cenas de ação em seu decorrer, o que visualizamos é a história de um ser que predomina de uma opinião baseada de comentários paralelos, que deduzi, como sendo uma das mensagens mais legais que o filme, mostra, onde observamos seres humanos que julgam algo sem ao menos ter conhecimento suficiente para, Não temos um extraterrestre manipulador, maldoso ou algo que costumamos ver em filmes de ficção científica, mas sim um ser coberto de bondade, amor e sensibilidade. O enredo em si é focado na peregrina, e em seu novo mundo e novos sentimentos, e que a partir dessas situações, consegue adquirir uma nova opinião, chegando até a sentir vontade de pertencer a raça humana.
A direção de Andrew Niccol (O Preço do Amanha, 2011), é bem desenvolvida, e satisfaz o telespectador, destaque para a atuação Saoirse Ronan, que desempenha de forma belíssima o dilema vivido por suas personagens. Ao final, mesmo sem ser recheado de cenas com explosões e violência, o filme não te cansa, não te chateia, e em certos pontos até faz rever alguns conceitos, e é a partir dessas idéias que estruturo a minha critica. Um filme ótimo que eu com certeza indico.


Nota: 8,0
Gênero: Drama/Romance
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Texto: Rafael Guimarães

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