segunda-feira, 21 de setembro de 2015

CRÍTICA: Chappie, (2015).



Em um futuro próximo, a África do Sul decidiu substituir os seus policiais humanos por uma frota de robôs ultra resistentes e dotados de inteligência artificial. O criador destes modelos, o brilhante cientista Deon (Dev Patel), sonha em embutir emoções nos robôs, mas a diretora da empresa de segurança (Sigourney Weaver) desaprova a ideia. Um dia, ele rouba um modelo defeituoso e faz experiências nele, até conseguir criar Chappie (Sharlto Copley), um robô capaz de pensar e aprender por conta própria. Mas Chappie é roubado por um grupo de ladrões que precisa da ajuda para um assalto a banco. Quando Vincent (Hugh Jackman), um engenheiro rival de Deon, decide sabotar as experiências do colega de trabalho, a segurança do país e o futuro de Chappie correm riscos.
Gosto do estilo de direção proposto por Neill Blomkamp (Elysium, 2013), um tom sério, com violência no momento certo, sem piadas desnecessárias no enredo, e com tensão máxima em quase todas as cenas de ação. Em Chappie ele não faz diferente, Neill também assina o roteiro, que em minha opinião é um deslumbre, pois te prende do inicio ao fim na frente da TV. Gostei bastante da trilha sonora de Hans Zimmer, combina com tudo o que acontece, durante as quase duas horas de filme, outro destaque é o Hugh Jackman como vilão, nossa, realmente exerceu tão bem o papel que você sente mesmo raiva dele, outra que mais uma vez da o ar da sua graça, mas não é tão presente na trama é a nossa querida Sigourney Weaver, mas os maiores destaques estão com as atuações de Dev Patel, que não deixa a desejar em nenhum momento, e o Chappie, interpretado por Sharlto Copley, dificilmente alguém não irá gostar da inocência expressa em seus atos.
Chappie lembra muito Short Circuit: O Incrível Robô (1986), quem já assistiu, vai saber do que estou falando, algumas cenas desse longa, fazem você relembrar algumas cenas de Short Circuit. No geral, Chappie é mais um ótimo filme de ação, exposto de forma séria, tendo como elo com o telespectador a junção de um tema real, envolvido com ferramentas fictícias, dirigido com total competência, por um diretor que em minha opinião só cresce em seus trabalhos. Recomendo!

Nota: 8,4
Gênero: Ficção Científica/Ação
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Texto: Rafael Guimarães

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