quinta-feira, 24 de setembro de 2015

CRÍTICA: Django Livre, (Django Unchained, 2012).



Django é um escravo negro liberto que, sob a tutela de um caçador de recompensas alemão, torna-se um mercenário e parte para encontrar e libertar a sua esposa das garras de Monsieur Calvin Candie, charmoso e inescrupuloso proprietário da Candyland, casa no Mississippi onde escravas são negociadas como objetos sexuais e escravos são colocados pra lutar entre si.
Sou um fã incondicional dos trabalhos de Quentin Tarantino (Cães de Aluguel, 1992), por sua ousadia com que dirige seus longas, o excesso de violência em cena, pela valorização das características que tinham os filmes antigos em expor nos seus longas, e até inovar, colocando uma trilha sonora atual para uma época que não faz referência alguma aos tempos de hoje. O filme possui 02 horas e 44 minutos de duração, mas você não se cansa nenhum segundo da história, quanto mais você assiste, mais você quer.
As atuações são grandiosas, Christoph Waltz, Leonardo DiCaprio, Kerry Washington e Samuel L. Jackson estão brilhantes, mas destaco Jamie Foxx, que me impressionou, pois não era muito fã dos seus trabalhos, e ele expressa a transformação do seu personagem com sutileza e desenvoltura, sem contar também a participação do diretor em uma das cenas mais divertidas do longa, e que esperava ansiosamente, mas nada se compara aos finais perfeitos nos longas de Tarantino, e o desse, não é diferente, coerente, realista, aceitável e um gosto de satisfação indescritível ao seu termino. Mais um trabalho memorável de Quentin Tarantino que não pode deixar de ser visto. Recomendadíssimo!

Nota: 9,2
Gênero: Ação/Aventura
Trailer: Link
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Texto: Rafael Guimarães

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