quarta-feira, 30 de setembro de 2015

CRÍTICA: O Exterminador do Futuro: Gênesis, (Terminator Genisys, 2015).


Em 2029, a resistência humana contra as máquinas é comandada por John Connor (Jason Clarke). Ao saber que a Skynet enviou um exterminador ao passado com o objetivo de matar sua mãe, Sarah Connor (Emilia Clarke), antes de seu nascimento, John envia o sargento Kyle Reese (Jai Courtney) de volta ao ano de 1984, na intenção de garantir a segurança dela. Entretanto, ao chegar Reese é surpreendido pelo fato de que Sarah tem como protetor outro exterminador T-800 (Arnold Schwarzenegger), enviado para protegê-la quando ainda era criança.
Observei muitas críticas negativas quanto ao enredo, pois muitas pessoas ficaram confusas, tendo em vista o que já foi apresentado nos filmes anteriores, eu por outro lado, analisei que, para o longa poder reiniciar a franquia, não seria o ideal dar continuidade seguindo o mesmo enredo dos outros, a história precisaria ser reformulada, e foi isso que eu entendi no roteiro. Você passa por um contexto histórico de toda a cronologia da saga Exterminador do Futuro (lembrando que a Rebelião das Maquinas e o Salvação foram deixados de lado), são apenas mencionados em cenas os dois primeiros, para depois sermos lançados em um novo enredo.
O roteiro foi escrito por Laeta Kalogridis e Patrick Lussier, que eu sinceramente gostei, consegui entender o que eles queriam que entendêssemos claro, para alguns será um pouco complicado, pois, terão que ter assistido os outros. Arnold Schwarzenegger volta a interpretar o T-800, mas aqui sendo exposto com mais garra, e enfrentando os inimigos sem ser posto como inferior, ele se da mal nas lutas mas sempre tem algo para se desvencilhar do que já é destinado. Outro ponto a ser mencionado é a relação paterna existente ele o T-800 e Sara Connor, é bem desenvolvida durante a trama, e que é acaba se tornando o ponto sensível da trama, Emilia Clarke interpreta uma ótima Sarah Connor, destemida, carismática, não tenho questionamentos, outra coisa que merece destaque é a direção de Alan Taylor (Thor – O Mundo Sombrio, 2014), esplêndida, ele faz do filme um impecável trabalho do gênero de ação, cenas bem realizadas, e efeitos especiais de ultima geração. Apenas o que não me agradou foi a trilha sonora, achei que merecia mais para as cenas.

Nota: 8,4
Gênero: Ação/Aventura
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Onde Comprar: Em Breve
Texto: Rafael Guimarães


CRÍTICA: Maggie – A Transformação, (Maggie, 2015).


Uma adolescente (Abigail Breslin) é contaminada por um zumbi, mas sua transformação demora seis meses para se completar. Mesmo assim, seu pai (Arnold Schwarzenegger) decide continuar ao seu lado enquanto ela deve se acostumar à sua nova personalidade monstruosa.
Temos um enredo sobre zumbis com aspectos diferentes, passando pelo gênero terror, mas se sobressaindo para o drama. A direção de Henry Hobson é bem articulada, e acaba por satisfazer durante o longa, o roteiro é amarrado, coerente e bem apresentado. Os destaques são para Arnold Schwarzenegger que dificilmente fez um personagem como este e da conta do recado de forma grandiosa e Abigail Breslin, pai e filha na trama, dão show, a ligação que os dois expressam de um para o outro é tocante, o fato da personagem da Abigail saber seu desfecho é angustiante, e isso é passado ao público em seus momentos melancólicos na trama, sendo minimizado pela proteção de seu pai.
O filme apresenta um conteúdo antes deixado de lado por alguns amantes do cinema, mas aconselho a assisti-lo, pois o mesmo possui quesitos satisfatórios, um enredo tocante que percorre o gênero terror e o drama, uma direção bem conduzida, interpretações majestosas e uma mensagem de amor paterno visto em uma situação diferente, mas que acaba por nos presentear com a mesma intensidade.

Nota: 8,1
Gênero: Terror/Drama
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Onde Comprar: Em Breve
Texto: Rafael Guimarães

terça-feira, 29 de setembro de 2015

CRÍTICA: Natal Sangrento, (Silent Night, 2012).


Após testemunhar a morte de seus pais por um homem vestido de Papai Noel garoto é levado a um orfanato lá ele cresce e se torna um psicopata com grande ódio e rancor da lembrança daquele terrivel dia disposto a matar pessoas no dia do natal.
Refilmagem de um clássico do terror de 1984, que tras o terror estilo slasher de volta ao cinema. O longa possui carasteristicas vivíssimas de vários filmes do gênero, o roteiro é bom, mas possui furos em alguns pontos da história, por outro lado a direção é muito bem conduzida pelo então estreante Steven C. Miller, que utiliza estilos de planos para a realização das cenas, a trilha sonora serve de grande auxílio para o êxito delas, se tornando assim bem satisfatório em minha opinião. Estão juntos como personagens principais o grande Malcolm McDowell (Laranja Mecânica, 1971), realizando mais uma vez um ótimo desempenho como um xerife linha dura, e a bela Jamie King (Dia dos Namorados Macabro 3D, 2009), interpretando uma delegada que possui alguns traumas a serem resolvidos, tornando a personagem mais sensível.
Natal Sangrento é um de terror sério, sem piadas recorrentes como ocorre em alguns longas do mesmo estilo, com um roteiro básico, e algumas pontas soltas, mas que se sobressai pela direção, trilha sonora, tensão, e o gore que está presente em seu decorrer. Não gostei da versão de 1984, e acho a versão de 2012. Recomendo!

Nota: 6,9
Gênero: Terror
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Onde Comprar: Indisponível
Texto: Rafael Guimarães

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

CRÍTICA: Meu Namorado é Um Zumbi, (Warm Bodies, 2013).



Em um cenário pós-apocalíptico, o zumbi R (Nicholas Hoult) passa por uma crise existencial e criando laços de amizade com uma humana chamada Julie (Teresa Palmer), uma de suas vítimas por quem acaba se interessando amorosamente. O problema é que este relacionamento acaba causando uma reação em cadeia em outros mortos-vivos, mas o general Grigio (John Malkovich) não está interessado neste tipo de mudança e sim nototal extermínio da ameaça zumbi.
Se as pessoas já acharam ruim um vampiro se apaixonar por uma humana, imagina agora um zumbi se apaixonar também! Em alguns momentos o filme é até parado, mas depois de um tempo a história agrada, não olho pelo lado do exagero, pois se observamos bem, todos os filmes possuem algum exagero. Pelo suspense que achava que tinha deixou a desejar, pelo lado romântico fez bem o seu papel, pois expresse de forma delicada, a relação dos dois personagens centrais.
O roteiro é sério, consistente, a direção de Jonathan Levine (Tudo por Ela, 2006) é satisfatória, sem maiores diferenciais, as atuações de Nicholas Hoult e Teresa Palmer são bem convincentes, o casal possui química. Meu Namorado é um Zumbi é um filme que transparece o amor da forma mais diferente que se possa imaginar, com romantismo, ternura, e um pouquinho de perigo em alguns momentos. Recomendo!

Nota: 7,2
Gênero: Suspense/Romance
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Texto: Rafael Guimarães

CRÍTICA: Mama, (Mamá, 2013).



Quando o pai de Victoria e Lilly mata a mãe das garotas, as crianças fogem assustadas para uma floresta. Durante cinco anos, ninguém tem notícia do paradeiro delas, até o dia em que elas reaparecerem, sem explicarem como sobreviveram sozinhas. Os tios das duas, Lucas (Nikolaj Coster-Waldau) e Annabel (Jessica Chastain) adotam Victoria e Lilly e tentam dar uma vida tranquila às duas, mas logo eles percebem que existe algo errado. As duas conversam frequentemente com uma entidade invisível, que chamam de "Mama". Lucas e Annabel não sabem se acreditam nas meninas, ou se devem culpá-las pelos estranhos acontecimentos na casa.
A produção fica por conta do ótimo diretor Guillermo Del Toro "Hellboy" (2004), trazendo como sempre uma boa pedida de entretenimento. A direção de Andrés Muschietti em seu primeiro trabalho é bem realizado, o roteiro é estruturado e fácil entendimento, a história em si já se torna bem intrigante, juntamente com um suspense pra lá de eufórico, além de bons efeitos visuais. O destaque fica por conta de Jessica Chastain, sua personagem vai se transformando aos poucos, até o seu desfecho, o mesmo pode ser dito das duas irmãs, as pequenas Megan Charpentier e Isabelle Nelisse, são bem convincentes em suas atuações.
Mama é um bom filme de suspense/terror, com pitadas de drama, e uma trilha sonora orquestrada por Fernando Velázquez, que transparece tensão do inicio ao fim, um final para muitos questionável, mas para mim satisfatório, tendo em vista as motivações e a proximidade existente entre o personagem Mama e as duas crianças. Recomendo, pois ele soube fazer o que deve ser feito em um filme de terror, trazer o telespectador pra dentro da historia.

Nota: 8,1
Gênero: Suspense/Terror
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Texto: Rafael Guimarães


sábado, 26 de setembro de 2015

CRÍTICA: As Vantagens de Ser Invisível, (The Perks of Being a Wallflower, 2012).



Charlie (Logan Lerman) é um jovem que tem dificuldades para interagir em sua nova escola. Com os nervos à flor da pele, ele se sente deslocado no ambiente. Sua professora de literatura, no entanto, acredita nele e o vê como um gênio. Mas Charlie continua a pensar pouco de si... até o dia em que dois amigos, Patrick (Ezra Miller) e Sam (Emma Watson), passam a andar com ele.
O que dizer desse filme? Eu ao seu termino me perguntei, cara que amizade bonita, algo muito difícil de ser ver hoje em dia, mas, que em poucos casos ainda existe, os personagens são bem tocantes, cada um com o sua história, sendo relatada passo a passo no enredo do longa, o roteiro é lindo, atores impecáveis em seus papeis, Emma Watson dando um show de interpretação, isso é previsível, e o Logan Lerman? Cara, eu seria amigo do Charlie sem pestanejar, Ezra Miller também na show com seu personagem.
A direção de Stephen Chbosky é bem sucedida, e merece o mérito de uma boa direção. O filme apresenta de forma sensível, verdadeira e tocante a amizade de três amigos que possuem um carinho verdadeiro um pelo outro, trazendo seus conflitos, medos e sentimentos para esse circulo. Recomendo!

Nota: 8,4
Gênero: Drama/Romance
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Texto: Rafael Guimarães

CRÍTICA: Vampiras, (Vamps, 2012).



Goody (Alicia Silverstone) e Stacy (Krysten Ritter) são duas jovens e modernas vampiras que vivem muito bem Nova York. Mas eis que o amor entra em suas vidas e ambas têm de tomar importantes decisões.
Filme estrelado por uma das atrizes que admiro, Alicia Silverstone, que aqui repete a parceria com a diretora Amy Heckerling desde As Patricinhas de Beverly Hills (1995). O longa pode não agradar a todos, mas no meu caso agradou sim, mostrou de uma forma bem humorada do cotidiano de vampiros, sempre vista de forma obscura, com pitadas de drama e romance, que são características presentes nos filmes da diretora. Temos a participação de Sigourney Weaver repetindo mais um papel de vilã, dessa vez com bom humor. O filme no geral é pra toda família, divertido e sem maiores pretensões. Recomendo!

Nota: 6,9
Gênero: Comédia/Romance
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Texto: Rafael Guimarães

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

CRÍTICA: As Bem-Armadas, (The Heat, 2013).



Ashburn (Sandra Bullock) é uma agente especial do FBI extremamente competente, apesar de ser mal vista pelos colegas de trabalho por ser arrogante e antipática. De olho em uma promoção no trabalho, ela pede ao seu chefe (Demian Bichir) que a encarregue da investigação de um poderoso traficante de drogas em Boston, cuja identidade é desconhecida. Entretanto, logo ao chegar Ashburn decide interrogar um pequeno traficante preso por Mullins (Melissa McCarthy), uma desbocada policial local que não aceita ordens de ninguém. Não demora muito para que as duas batam de frente, mas elas precisam encontrar um meio de trabalhar juntas.
Os filmes de comédias estrelados por Sandra Bullock são sempre bem leves, mas ao se juntar com o estilo do diretor Paul Feig (Missão Madrinha de Casamento, 2011), fez o longa se tornar mais picante, e para fortalecer isso ele encaixa a ótima Melissa McCarthy, que em vários momentos do longa nos faz rir de graça, o roteiro não possui aquele estilo de comédia pastelão ou apelativo, o momento de rir está presente nas cenas certas e nos diálogos certos, a diferença que existe entre as duas personagens é que faz o desenrolar do filme se tornar agradável.
O filme tem quase duas horas de duração, e não sentimos o menor cansaço, eu adorei e acho que um bom apreciador do gênero comédia irá concordar com minha opinião. Lembrando que ao iniciar os créditos esperem um pouco, pois terão um momento a mais de diversão. Recomendadíssimo!

Nota: 8,0
Gênero: Comédia
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Texto: Rafael Guimarães

CRÍTICA: Os Escolhidos, (Dark Skies, 2013).



A família Barret leva uma vida pacata e tranquila no subúrbio, mas isso começa a mudar quando uma série de estranhos e misteriosos eventos passa a fazer parte de sua rotina. A família acaba descobrindo que existe uma terrível e mortal força atrás dela e precisará lutar por sua sobrevivência.
Filme de ficção científica com suspense que em seu decorrer gera muita tensão, em vários momentos enormes sustos, um trilha sonora boa, um enredo bacana que em seu final não nos deixa frustados. Atuações bem convincentes dos atores e a direção não deixou a desejar nas mãos de Scott Stewart (Padre, 2011). Ponto forte do longa está no desenrolar da trama, que vai soltando pontos de ligação até chegar no desfecho, um bom suspense, envolto a ficção científica que merece ser visto. Recomendo!

Nota: 7,3
Gênero: Ficção Científica/ Suspense
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Texto: Rafael Guimarães

CRÍTICA: Sem Dor, Sem Ganho, (Pain and Gain, 2013).



Daniel Lugo (Mark Wahlberg) adorava malhar e trabalhava como instrutor de fisiculturismo em uma pequena academia, na Flórida, mas ele sonhava grande e queria muito mais. Disposto a realizar este sonho, convence seu fiel seguidor Adrian Doorbal (Anthony Mackie), e o ex-presidiário Paul Doyle (Dwayne Johnson) a participarem de um golpe. A vítima será um dos alunos de Daniel na academia, Victor Kershaw (Tony Shalhoub), um cara cheio da grana. O plano até que deu mais ou menos certo, mas os caras queriam mais e um investigador aposentado chamado Ed Dubois (Ed Harris) começa uma perseguição para colocá-los atrás das grades.
Um filme bem diferenciado do que o diretor Michael Bay (Trilogia Transformers) costuma fazer, mais diálogos, mais história, menos ação, difícil imaginar mas é a verdade. A temática do filme é interessante até por que é baseada em fatos reais, os personagens apresentam características fortes, que no decorrer da trama conseguimos diferencia-los, mas em determinados momentos os personagens acabam por se tornar bobos, como o personagem de Dwayne Johnson, que é patético em algumas cenas do longa, e a história acaba por se tornar cansativa, pois em minha opinião, acho que as 02 horas e 11 minutos de filme são desnecessários para mostrar a história dos três personagens centrais, após uma hora e meia de filme, você deseja que desfecho ocorra, pois já vai está tão enfadado de tanto diálogo, que em determinados trechos são desfavoráveis a trama.
O filme não é ruim, mas no final você sente que algo nele estava faltando, e talvez seja as cenas de ação emocionantes, presentes em filmes dirigidos por Michael Bay, que nesse optou por torna-las mais básicas. Recomendo para quem quer tirar a prova!

Nota: 5,1
Gênero: Ação/Drama
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Texto: Rafael Guimarães

CRÍTICA: Círculo de Fogo, (Pacific Rim, 2013).



Quando várias criaturas monstruosas, conhecidas como Kaiju, começam a emergir do mar, tem início uma batalha entre estes seres e os humanos. Para combatê-los, a humanidade desenvolve uma série de robôs gigantescos, os Jaegers, cada um controlado por duas pessoas através de uma conexão neural. Entretanto, mesmo os Jaegers se mostram insuficientes para derrotar os Kaiju. Diante deste cenário, a última esperança é um velho robô, obsoleto, que passa a ser comandado por um antigo piloto (Charlie Hunnam) e uma treinadora (Rinko Kikuchi).
Ao terminar de assistir esse longa eu pensei: "Como eu pude deixar de assistir esse filme no cinema?", Eu só podia estar louco ou doente. O filme simplesmente me deixou vidrado na tv durante seus 130 minutos de duração, roteiro coerente, interpretações satisfatórias, cenas de ação muito bem elaboradas e efeitos especiais impressionantes, momentos dramáticos na hora certa e interpretações realizadas da forma que o roteiro pedia, com emoção.
O diretor Guillermo del Toro traz mais uma obra para seu currículo, não só como ótimo diretor, mas também por não decepcionar em seus trabalhos, pois cada longa metragem realizado por ele, é mais uma satisfação que seus fãs (me incluo) tem, sem falar que o 3D está bem satisfatório, quem ainda não o assistiu, não sabe o que está perdendo. Recomendadíssimo!

Nota: 9,1
Gênero: Ação/Aventura
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Texto: Rafael Guimarães

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

CRÍTICA: Django Livre, (Django Unchained, 2012).



Django é um escravo negro liberto que, sob a tutela de um caçador de recompensas alemão, torna-se um mercenário e parte para encontrar e libertar a sua esposa das garras de Monsieur Calvin Candie, charmoso e inescrupuloso proprietário da Candyland, casa no Mississippi onde escravas são negociadas como objetos sexuais e escravos são colocados pra lutar entre si.
Sou um fã incondicional dos trabalhos de Quentin Tarantino (Cães de Aluguel, 1992), por sua ousadia com que dirige seus longas, o excesso de violência em cena, pela valorização das características que tinham os filmes antigos em expor nos seus longas, e até inovar, colocando uma trilha sonora atual para uma época que não faz referência alguma aos tempos de hoje. O filme possui 02 horas e 44 minutos de duração, mas você não se cansa nenhum segundo da história, quanto mais você assiste, mais você quer.
As atuações são grandiosas, Christoph Waltz, Leonardo DiCaprio, Kerry Washington e Samuel L. Jackson estão brilhantes, mas destaco Jamie Foxx, que me impressionou, pois não era muito fã dos seus trabalhos, e ele expressa a transformação do seu personagem com sutileza e desenvoltura, sem contar também a participação do diretor em uma das cenas mais divertidas do longa, e que esperava ansiosamente, mas nada se compara aos finais perfeitos nos longas de Tarantino, e o desse, não é diferente, coerente, realista, aceitável e um gosto de satisfação indescritível ao seu termino. Mais um trabalho memorável de Quentin Tarantino que não pode deixar de ser visto. Recomendadíssimo!

Nota: 9,2
Gênero: Ação/Aventura
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Texto: Rafael Guimarães

CRÍTICA: Jogos Vorazes (The Hunger Games, 2012).



Num futuro distante, boa parte da população é controlada por um regime totalitário, que relembra esse domínio realizando um evento anual - e mortal - entre os 12 distritos sob sua tutela. Para salvar sua irmã caçula, a jovem Katniss Everdeen (Jennifer Lawrence) se oferece como voluntária para representar seu distrito na competição e acaba contando , com a companhia de Peeta Melark (Josh Hutcherson), desafiando não só o sistema dominante, mas também a força dos outros oponentes.
Juro que fiquei muito irado comigo por não ter assistido esse filme antes. A direção de Gary Ross é firme, séria, o roteiro é bem articulado, coerente, não li o livro ao qual o filme foi baseado, mas a história entre Katniss e Peeta é muito aconchegante, você torce por eles com todas as suas forças, brilhantes atuações de Josh Hutcherson e Jennifer Lawrence, trilha sonora bem diferente de James Newton Howard, sem deixar a qualidade do filme ficar diferenciada, pelo meu conhecimento em filmes, posso afirmar que Jogos Vorazes se tornou aquelas produções que se tornaram a nova sensação em seu lançamento. Recomendo com prazer!

Nota: 8,8
Gênero: Ação/Aventura
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Texto: Rafael Guimarães

CRÍTICA: Enquanto ela está Fora, (While She Was Out, 2008).



Della (Kim Basinger) é uma pacata dona de casa e esposa submissa, que dedica sua vida a cuidar de seus filhos. É noite de natal, a cidade está um caos e Della precisa ir até o shopping. Mas o que era para ser uma simples saída de casa, transforma-se em uma noite de pavor. Um ato impensado, torna-se o motivo para uma terrível perseguição, onde todas as formas de defesas serão válidas, para quem realmente quer sobreviver.
Não me agradou, muitos furos no roteiro, não vi muita coerência nas motivações da narrativa, os jovens que são os vilões, acabam por ser os mais necessitados de ajuda, a direção de Susan Montford é digamos boa, em algumas cenas pedimos mais da direção, e isso não ocorre, quando observei Guilhermo Del Toro como produção executiva fiquei até animado, mas no final não passou de ilusão. O que ainda salva é ver Kim Basinger atuando, no mais, quem quiser tirar a dúvida assista, mas não recomendo!

Nota: 4,5
Gênero: Suspense
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Onde Comprar: Produto Esgotado.
Texto: Rafael Guimarães

CRÍTICA: Percy Jackson e o Mar de Monstros (Percy Jackson: Sea of Monsters, 2013).



Percy Jackson (Logan Lerman) e seus amigos Annabeth (Alexandra Daddario) e Grover (Brandon T. Jackson) levam uma vida normal no Acampamento Meio-Sangue, apesar de Percy sentir falta do pai, Poseidon, que nunca mais manteve contato. Um dia, o local é atacado por um monstro enviado por Luke (Jake Abel), que consegue romper a proteção mágica do acampamento. Com o local em perigo, Percy e os amigos partem em uma aventura em busca do velocino de ouro, um objeto místico que pode revitalizar a árvore mágica responsável pela proteção do acampamento. O que eles não esperavam era que Jake estaria atrás do mesmo objeto, já que deseja trazer à vida o poderoso Cronos, derrotado por Zeus, Poseidon e Hades há milênios atrás.
Bem menos infantil que o primeiro, esse apresenta uma temática bem mais interessante, dando mais credibilidade as cenas de ação. As atuações de Logan Lerman, Alexandra Daddario e Brandon T. Jackson são ótimas, o trio possui o mesmo entrosamento do primeiro, a direção de Thor Freudenthal (Diário de um Banana, 2010), é eficaz para a forma que cada cena precisa e isso já é de grande avalia, da mesma forma, o roteiro, equilibrado, coerente, a falta que fez foram alguns personagens do primeiro, estarem fora desse, sem maiores explicações, outro ponto a ser mencionado é a trilha sonora, que parece limitada, e não deixa as cenas tão emocionantes quanto deveriam ser. De qualquer forma o filme ainda é um bom entretenimento. Recomendo!

Nota: 7,1
Gênero: Ação/Aventura
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Texto: Rafael Guimarães

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

CRÍTICA: Poltergeister – O Fenômeno, (Poltergeist, 2015).



A família Bowen acaba de se mudar para uma nova casa. O pai, a mãe e os dois filhos parecem se adaptar bem ao novo lar, até começarem a perceber estranhas manifestações em casa, atingindo principalmente a filha pequena. Um dia, ela é sequestrada pelas forças malignas, fazendo com que os pais procurem a ajuda em especialistas no assunto, para recuperar a criança antes que seja tarde demais.
Temos um filme de terror, remake de uma produção realizada em 1982, que utiliza de uma nova forma de vida para recontar determinado enredo, quem assistiu a trilogia vai observar cenas que foram utilizadas das três produções, como a parte em que o personagem de Sam Rockwell começa a vomitar descontroladamente na pia, cena referente à Poltergeist 2 – O Outro Lado, (1986), ou quando emerge do chão uma água escura, onde mãos começam a puxar a personagem de Saxon Sharbino fazendo-a se desesperar, referencia a Poltergeist III - O Capítulo Final (1988). Ao inicio do longa temos uma mudança de cenas, que na versão anterior seria o desfecho da trama, mas de alguma forma o diretor Gil Kenan - A casa monstro (2006) e o roteirista David Lindsay-Abaire acharam plausível colocá-las dessa forma. Deu certo, durante cinqüenta minutos temos ótimas cenas de suspense e tensão, após isso o filme regride.
Os diálogos se tornam sem nexo, brincadeiras em uma situação desesperadora, a atuação de Sam Rockwell é sem graça, não expressa drama nas palavras, para algo realizado a força, sinceramente foi abaixo do esperado, o destaque em atuação exemplifico Kennedi Clements (Madson) que expressa carisma, doçura e realismo em sua atuação, os demais fazem o básico. Existem alguns erros de continuidade que não vou comentar para não dar spoilers, a trilha sonora considerei normal para o momento, poderia ser bem melhor, mas não se torna o ponto forte, e o desfecho que esperava maior estrutura, foi o ponto mais fraco do longa, rápido, básico, e sem fazer o espectador esboçar qualquer tipo de tensão, susto ou inquietamento. Um ponto positivo a ser mencionado é a utilização da tecnologia 3D que é muito bem empregado em várias cenas (ex: cena do esquilo foi show). No mais o filme é um trabalho sem maiores atrativos, alguns terão a mesma opinião que a minha, outros poderão odia-lo, eu no final achei que o longa precisa de várias ferramentas para ser um bom filme de terror!

Nota: 6,0
Gênero: Suspense/Terror
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Texto: Rafael Guimarães

CRÍTICA: Corrente do mal (It Follows, 2015).



A jovem Jay leva uma vida tranquila entre escola, paqueras e passeios no lago. Após uma transa casual, ela passa a ser atormentada por estranhas visões e sente estar sendo constantemente perseguida.
Vou detalhar os motivos para eu ter colocado a frase inicial, pois precisava falar sobre esse filmes após seu termino: o longa possui um enredo diferenciado dos demais filmes terror lançados atualmente, pois expõe uma nova formula de abranger o medo no telespectador. O roteiro chama atenção por não impor diálogos cansativos, e também não foge da história principal, temos todos os pontos amarrados, que vão se desenvolvendo aos poucos, satisfazendo assim quem assiste.
Cenas com tensão, ar sombrio, sustos inesperados são destaques no decorrer do longa, posso dizer que em quase todo o tempo do filme estive tenso e vidrado na frente da tv, as atuações são competentes, e realistas, se assimilam com as cenas, um dos destaques fica por conta da trilha sonora retrô, que também é aprofundado com objetos presentes em cena, te deixa tenso, vidrado, você parece está assistindo a um filme dos anos 80, que se desenvolve nos tempos atuais. Outro ponto importante a ser destacado é a direção de David Robert Mitchell que abusa de forma sublime das cenas de plano aberto, de vários ângulos para filmar suas cenas, sem necessidade de utilizar de efeitos para a finalização do produto. Eu sinceramente amei o filme, e o coloco como um dos melhores filmes de terror do ano (opinião minha). Recomendadíssimo!

Nota: 10,0
Gênero: Suspense/Terror
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Texto: Rafael Guimarães

CRÍTICA: Maníaco, (Maniac, 2012).



Frank (Elijah Wood) mora e trabalha em uma loja de manequins que foi herdada do pai. O problema é que ele costuma dar um sinistro toque aos bonecos, ele coloca o couro cabeludo de mulheres que ele escalpela. As coisas mudam quando ele conhece a fotógrafa Anna (Nora Arnezeder), com quem desenvolve uma relação bem próxima, algo incomum para o solitário Frank. Só que seus impulsos de perseguir e matar se tornam cada vez mais incontroláveis.
Por ser uma refilmagem, esperei muitas coisas que vi no antigo de 1980, isso aconteceu, mas a diferença é que em todo o filme olhamos tudo o que ocorre na perspectiva do assassino, e isso foi o diferencial que o tornou o longa excepcional. A interpretação de Elijah Wood está perfeita, ele deixa transparecer toda a personalidade perturbada de seu personagem sem erro, as cenas de morte são bem fortes e muito bem realizadas, o diretor Franck Khalfoun (P2 - Sem Saída, 2008) promove mais uma brilhante parceria com Alexandre Aja, e mais uma vez, bem sucedida, a tensão gira solta, muitos não vão aguentar.
O roteiro escrito por Alexandre Aja (Viagem Maldita, 2006) não deixou a desejar, fazendo mais uma refilmagem produzida por ele ser igual, ou em minha opinião, melhor que o original. Maníaco trás em suas cenas, fortes doses de tensão, suspense, gore, e terror, se enquadrando no gênero sem qualquer dúvida, então quem realmente é fã de filmes de terror, vai adorar. Ps: A fotografia do filme é ótima. Recomendadíssimo!

Nota: 8,5
Gênero: Suspense/Terror
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Onde Comprar: Em Breve
Texto: Rafael Guimarães

CRÍTICA: Carrie - A Estranha, (Carrie, 2013).



Carietta White (Chloë Grace Moretz) sempre foi oprimida pela sua mãe, Margaret (Julianne Moore), uma fanática religiosa. Além dos maus tratos em casa, Carrie também sofre com o abuso dos colegas de escola, que nunca compreenderam sua aparência nem seu comportamento. Ridicularizada por todos, aos poucos ela descobre que possui estranhos poderes telecinéticos, que se manifestam com força total durante sua festa de formatura.
O filme é quase idêntico ao (1976), mas apresenta alguns desfechos diferenciados para certos personagens, a trilha sonora de Marco Beltrami (Pânico, 1996) como sempre não deixa a desejar, outra coisa a ser destacada também são as atuações de Chloë Grace Moretz e Julianne Moore, que no decorrer da narrativa dão show, além da direção eficaz de Kimberly Peirce (Meninos Não Choram, 1999). Tanto o remake estão equiparados, é um filme de suspense que de alguma forma agradará o publico sem maiores surpresas que no final se torna uma boa pedida de entretenimento. Recomendo!

Nota: 7,5
Gênero: Suspense/Terror
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Texto: Rafael Guimarães

terça-feira, 22 de setembro de 2015

CRÍTICA: Pesadelos do Passado, (The Pact, 2012).



Uma mulher precisa encontrar forças para superar a morte da mãe e acaba tendo que enfrentar seu passado, encarando misteriosos acontecimentos em sua própria casa onde passou a infância.
Se você quer ficar preso na cadeira, sem querer sair nem para beber água, ta ai um filme que lhe proporcionará isso em todo o seu tempo de filmagem. Com um roteiro cheio de mistérios e uma direção bastante coerente de Nicholas McCarthy, esse longa apesar de não ter tido grande repercussão em seu lançamento, merece bastante credibilidade pelo que apresenta durante os seus quase noventa minutos de duração. Atuações convincentes, tensão nas horas certas, trilha sonora tensa, e um desfecho bastante satisfatório.
Posso admitir, em várias cenas fiquei elétrico, doido para saber o que iria acontecer, nossa, um verdadeiro exemplo de gênero terror, cheio de suspense, cenas que te dão medo em alguns momentos, até mesmo pelo ambiente pesado mostrado em suas cenas, principalmente pela tensão que predomina em todos os momentos. Recomendo sem pestanejar.

Nota: 9,2
Gênero: Suspense/Terror
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Texto: Rafael Guimarães

CRÍTICA: Você é o Próximo, (You're Next, 2012).



Paul (Rob Moran) e Aubrey Davison (Barbara Crampton) convidam seus filhos, já adultos, para celebrar o aniversário de casamento deles. O primeiro a chegar é Crispian (A.J. Bowen), que vai à festa ao lado da namorada Erin (Sharni Vinson), seguido pelos irmãos. A festa segue em frente, mas na hora do jantar velhas rivalidades ressurgem e criam um certo mal-estar entre os presentes. Justo quando a tensão está em seu ápice, algo quebra a janela da casa. A família é atacada por pessoas que usam máscaras de animais, instaurando o pânico naquela que deveria ser uma festa de celebração.
O filme apresenta alguns traços com o filme Uma Noite de Crimes (2013) em relação a temática, mas em seu decorrer observamos um roteiro totalmente diferenciado ao que foi citado, tornando - o tão bom quanto. Isso se deve pela direção bem conduzida de Adam Wingard, o longa é cheio de reviravoltas e isso deixa o telespectador mais elétrico quanto ao desenrolar do filme. Com cenas pesadas, apimentadas com alguns clichês do gênero de terror, o longa vai ganhando credibilidade no avançar da história, apresentando um bom desfecho, não espere sustos, mas sim muita tensão, quem for adepto do estilo de filme vai gostar muito, como eu gostei. Recomendo!

Nota: 7,1
Gênero: Suspense/Terror
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Texto: Rafael Guimarães

CRÍTICA: Refém da Paixão, (Labor Day, 2013).



Uma mãe e um filho, vividos por Winslet e Gattlin Griffith, que é abalada quando, em uma manhã de verão, são abordados em um supermercado por um fugitivo da prisão, interpretado por Josh Brolin. Os dois são forçados a levá-lo para casa e não têm outra opção a não ser cooperar.
Ao lermos essa sinopse imaginamos um filme de suspense, tenso, sem maiores expectativas, mas após assistirmos, percebemos que não podemos nos basear em apenas traços expostos numa simples sinopse, o filme é impecável em todos os aspectos, seja na belíssima direção de Jason Reitman (Juno, 2007), onde suas expectativas de imaginar o final do longa são sempre reformuladas, seja pelo roteiro coerente, preciso, e decididamente sensitivo escrito pelo também Jason, baseado no romance homônimo de Joyce Maynard, ou pelas atuações memoráveis de Kate Winslet, nossa querida Rose de (Titanic,1997) e Josh Brolin, nosso agente K mais novo em (MIB - Homens de Preto 3, 2012).
A química presente nos dois em cena é de estrondar seus pensamentos, a favor da felicidade de ambos, balançados com uma trilha sonora realizada lindamente no decorrer do longa. Lindo para os amantes de uma boa história, uma ótima direção, e principalmente para quem valoriza a ideia alma gêmea. Também recomendo até para os que não valorizam, pois ao final com certeza serão assíduos em favor dessa ideia. Recomendadíssimo!

Nota: 9,3
Gênero: Drama/Romance
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Texto: Rafael Guimarães

CRÍTICA: Uma Noite de Crime: Anarquia, (The Purge: Anarchy, 2014).



Num futuro próximo, o governo dos Estados Unidos instituem a Noite de Crime, um evento onde os assassinatos são permitidos, para que os cidadãos liberem os seus instintos violentos. Faltando poucas horas para o início deste feriado sangrento, cinco pessoas se encontram nas ruas: o jovem casal Shane e Liz, que não pode voltar para casa já que o carro parou de funcionar; a garçonete Eva e sua filha adolescente, sequestradas dentro de seu próprio apartamento por vizinhos selvagens, e o Sargento, um homem misterioso que vai às ruas em busca de vingança. Apesar de serem muito diferentes, eles tentam sobreviver juntos a doze horas de barbárie.
Após o sucesso do primeiro longa, era de se esperar uma continuação, e em um ano ela chegou. O longa trás novamente na direção e roteiro James DeMonaco, que realizou um ótimo trabalho no primeiro filme e que aqui conduz na mesma proporção, acrescentando um pouco mais de ação no desenrolar da historia. Dessa vez o foco não gira em torno de personagens, em suas casas, tentando se livrar de algum ataque no dia do expurgo, mas sim fora dela, isso torna o enredo mais tenso e bem podendo ser mais explorado. Os personagens em minha opinião é o ponto em que posso expor algum questionamento, as personagens mãe e filha são mal estruturadas, principalmente a filha, que em alguns momentos do filme torna-se chata e sem nenhum aproveitamento, os demais acabam por ser bem desenvolvidos.
O desfecho do longa é bem satisfatório, no geral, tem uma boa história, uma bem sucedida direção, mas acaba não sendo melhor que o primeiro, pois aqui o filme apresenta um destaque maior nas cenas de ação e isso acabou por não preservar o suspense e a tensão bem representada no primeiro (isso em minha opinião). Mas claro, o filme é muito bom da forma que é apresentado. Recomendo!


Nota: 8,0
Gênero: Suspense/Terror
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Texto: Rafael Guimarães

CRÍTICA: Uma noite de Crime, (The Purge, 2013).



Quando o governo norte-americano constata que suas prisões estão cheias demais para receberem novos detentos, uma nova lei é criada, permitindo todas as atividades ilegais durante 12 horas. Neste período, uma família tenta se proteger do ataque de um invasor.
Nunca fiquei tão tenso e satisfeito em seu desfecho, quanto fiquei assistindo esse filme. Você inicialmente sente uma raiva enorme do personagem filho do protagonista Ethan Hawke, que entrega um ótimo personagem na trama, mas o enredo te faz louvar por sua atitude mais a frente. A tensão do filme é do início ao fim, com um orçamento de apenas três milhões de dólares, o longa dirigido por James DeMonaco que até então trabalhou mais com roteiros, além de escrever um enredo diferenciado dos clichês de gênero terror, realizou de forma competente seu primeiro trabalho, sem contar quem também foi o idealizador do roteiro que é bem construído e envolvente, e que a cada minuto deixa o telespectador de olhos vidrados na tela.
Atuações coerentes com o que se pede na história, e uma fotografia apropriada com a situação. O filme é em minha opinião, muito bom, em todos os aspectos, o desfecho é daqueles que eu gosto e que me faz dizer: Esse filme vem pra minha coleção. Para os que pensam como eu, ao assistirem esse ótimo filme saberão do que estou falando. Recomendo!

Nota: 8,9
Gênero: Suspense/Terror
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Texto: Rafael Guimarães

CRÍTICA: X-Men: Dias de Um Futuro Esquecido, (X-Men: Days of Future Past, 2014).



No futuro, os mutantes são caçados impiedosamente pelos Sentinelas, gigantescos robôs criados por Bolívar Trask (Peter Dinklage). Os poucos sobreviventes precisam viver escondidos, caso contrário serão também mortos. Entre eles estão o professor Charles Xavier (Patrick Stewart), Magneto (Ian McKellen), Tempestade (Halle Berry), Kitty Pryde (Ellen Page) e Wolverine (Hugh Jackman), que buscam um meio de evitar que os mutantes sejam aniquilados. O meio encontrado é enviar a consciência de Wolverine em uma viagem no tempo, rumo aos anos 1970. Lá ela ocupa o corpo do Wolverine da época, que procura os ainda jovens Xavier (James McAvoy) e Magneto (Michael Fassbender) para que, juntos, impeçam que este futuro trágico para os mutantes se torne realidade.
Bryan Singer/ de X-men (2000) e X-men 2 (2003) está de volta na direção para o delírio dos fãs. O filme na minha opinião, apresenta uma direção impecável, cenas balanceadas entre o diálogo e alguns momentos de tensão dosados com uma boa ação, um roteiro sério, coerente, e que nos proporciona alguns esclarecimentos de outros filmes passados, sendo bombardeado com a ótima trilha sonora de John Ottman, (X-men 2, 2003).
Temos duas horas de uma bela produção que destaca quase todos os atores e atrizes dos filmes anteriores, tornando-se assim tão bom quanto os outros, o que mais mexeu comigo foi o excepcional desfecho, juro a vocês quando eu presenciei o final de X-men: Dias de um futuro esquecido, eu cheguei a me emocionar de tamanha felicidade ao me deparar com suas cenas finais. Garanto que quando os que já assistiram a todos os outros, vão sentir a mesma coisa quando esse momento chegar. Lembro que após os créditos temos uma pequena cena, já para o próximo filme. Ah sim, o 3D é bom, existem várias cenas com a presença da tecnologia. Temos uma edição estendida com quase vinte minutos de cenas adicionais, que ficou conhecida como a Edição Vampira. Recomendo com muito orgulho!

Nota: 8,5
Gênero: Ação/Aventura
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Texto: Rafael Guimarães

CRÍTICA: Mad Max: Estrada da Fúria, (Mad Max: Fury Road, 2015).



Após ser capturado por Immortan Joe, um guerreiro das estradas chamado Max (Tom Hardy) se vê no meio de uma guerra mortal, iniciada pela Imperatriz Furiosa (Charlize Theron) na tentativa se salvar um grupo de garotas. Também tentanto fugir, Max aceita ajudar Furiosa em sua luta contra Joe e se vê dividido entre mais uma vez seguir sozinho seu caminho ou ficar com o grupo.
MadMax – Estrada da Fúria é um filme que ao seu termino te deixa eufórico, e totalmente deslumbrado, pois eu o estou considerando até o momento, o melhor filme de ação do ano! Por quê? Temos uma direção impecável de George Miller, que abusa das sequências longas de ação, com direito a muitas explosões, tensão, jogos de câmera e muita adrenalina, uma das cenas que posso exemplificar é o primeiro encontro dos personagens de Tom Hardy e Charlize Theron, mas para não colocar spoiler, melhor assistirem. Falando nos atores principais do longa, a química entre os dois é inegável, em todos os momentos um completa o plano do outro, Charlize Theron explora mais a carga dramática do enredo, com seus planos de voltar ao seu antigo lar, enquanto Tom Hardy vem com o teor explosivo, e destemido.
Temos uma trilha sonora excepcionalmente própria para todos os momentos, orquestrada por Junkie XL, nas horas em que a situação se torna ensurdecedora, as batidas da trilha fazem você ser remexer na poltrona, explorando a tensão que prevalece em quase todo o tempo do longa. Não pense que acaba por ai, além de tudo isso, temos um roteiro coerente e preciso, sem muitas explanações desnecessárias, é o que é proposto e caso encerrado, e também realizado por George. Não posso deixar de mencionar o 3D muito bem aproveitado, pode esperar objetos voando da tela, isso é recorrente em quase todo o longa.
Acho que todos os pontos que toquei durante minha fala já é mais que suficiente para explicar o porquê, considerei Mad Max – Estrada da Fúria o melhor filme de ação até o momento, pois tudo que você espera de um filme deste gênero é repassado ao público, não tenha dúvida, o seu tempo gasto com assistindo-o, pipoquinha, refri, será recompensado ao termino da sessão, eu pelo menos, pretendo assisti-lo novamente várias vezes se possível. Não consigo esquecer a sequência final, nossa! 

Nota: 10,0
Gênero: Ação/Aventura
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Texto: Rafael Guimarães

CRÍTICA: Namorados para Sempre, (Blue Valentine, 2010).



Casados há vários anos e com uma filha, Cindy (Michelle Williams) e Dean (Ryan Gosling) são jovens da classe trabalhadora que passam por um momento de crise, vendo o relacionamento ser contaminado por uma série de incertezas. Ele trabalha como pintor, enquanto que ela é enfermeira de uma clínica médica. Seguem em frente e tentam superar os problemas, se baseando no passado que fez com que se apaixonassem um pelo outro.
O que posso dizer: Roteiro coerente, que vai se construindo a cada cena, envolvendo o telespectador em seu desenrolar, a direção equilibrada de Derek Cianfrance, nos faz mergulhar em uma convivência a dois, proporcionando a realidade de um casal apaixonado e os problemas do dia a dia, e isso é exposto nas atuações belíssimas de Gosling e Williams, que em vários momentos se destaca com seu jogo de expressões belíssimos, não é a toda que foi indicada ao óscar de melhor atriz. No geral, um filme perfeito para todos os gostos e que não pode deixar de ser visto! Super recomendo!


Nota: 9,2
Gênero: Drama/Romance
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Texto: Rafael Guimarães