sábado, 21 de novembro de 2015

CRÍTICA: O Quarteto Fantástico, (The Fantastic Four, 2015).


Quatro adolescentes são conhecidos pela inteligência e pelas dificuldades de inserção social. Juntos, são enviados a uma missão perigosa em uma dimensão alternativa. Quando os planos falham, eles retornam à Terra com sérias alterações corporais. Munidos desses poderes especiais, eles se tornam o Senhor Fantástico (Miles Teller), a Mulher Invisível (Kate Mara), o Tocha Humana (Michael B. Jordan) e o Coisa (Jamie Bell). O grupo se une para proteger a humanidade do ataque do Doutor Destino (Toby Kebbell).
A enxurrada de criticas negativas me instigou mais ainda a assistir o longa em questão, e ao contrário dos demais não me decepcionei. O filme possui um enredo inicialmente chamativo, diálogos construtivos, direção equilibrada, e a interpretação dos atores interessantes, tudo orquestrado por uma boa trilha sonora, mas devo concordar com as demais críticas em um ponto. O longa realmente cai em desequilibro a partir de determinado momento, nos exatos cinqüenta e seis minutos de filme. O roteiro fica básico, com uma direção reciclada e atuações caricatas. Creio que a versão do diretor Josh Trank, (Poder Sem Limites, 2012) desejava, poderia ser bem mais eficaz, uma pena, mas Quarteto Fantástico não é o lixo que vários nomearam, ainda é uma opção de entretenimento em minha opinião. Recomendo!

Nota: 6,0
Gênero: Aventura
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Texto: Rafael Guimarães

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

CRÍTICA: Férias Frustradas, (Vacation, 2015).


Rusty Griswold (Ed Helms) trabalha como piloto de avião na EconoAir, uma companhia de baixo custo. Ele é casado com Debbie (Christina Applegate) e tem dois filhos, James (Skyler Gisondo) e Kevin (Steele Stebbins), que vivem brigando. Disposto a se divertir com a família, Rusty decide seguir os passos de seu pai (Chevy Chase) e comandar uma ida ao parque de diversões Wally World, localizado a dias de viagem. Rusty logo aluga um carro albanês, sem imaginar que a viagem em família será bem mais complicada do que imaginava.
Várias pessoas chamaram esse longa de um remake do antigo, mas ele é um reinício da franquia, com a mesma família. A idéia de trazer uma estória, colocando os filhos como personagens centrais é genial, a direção de John Francis Daley, e Jonathan M. Goldstein é precisa, atuações de Ed Helms e Christina Applegate (que adoro) estão de acordo com o que é colocado no enredo, a participação dos grandiosos Chevy Chase e Beverly D'Angelo nos causa nostalgia. O filme peca em apenas um ponto, o roteiro. Em alguns momentos até sorrimos de algumas cenas como a da cachoeira, mas em sua maioria, apenas tenta forçar o telespectador a rir, com o exagero presente em alguns diálogos. Férias Frustradas é um filme de comédia ácida, mas que exagera na forma de fazer o publico sorrir, quem aprecia o estilo de piada vai gostar, no meu caso não.

Nota: 6,0
Gênero: Comédia
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Texto: Rafael Guimarães

domingo, 15 de novembro de 2015

CRÍTICA: Exorcistas do Vaticano, (The Vatican Tapes, 2015).


Angela Holmes (Olivia Taylor Dudley), de 27 anos, acidentalmente corta seu dedo e vai parar na emergência, quando a infecção do ferimento faz com que ela comece a agir de forma estranha e assombrosamente começa a causar ferimentos graves e até mortes nas pessoas ao seu redor. O Padre Lozano (Michael Peña) examina a moça e acredita que ela está possuída. Ao tentar exorcisar o demônio, o Vaticano descobre que a força satânica em Angela é mais forte do que eles imaginavam.
O longa a meu ver é mais um produto que usa em seu enredo o exorcismo, presente em vários filmes do gênero. Temos um enredo básico, com alguns pontos interessantes, que relacionam o Vaticano, mas que fica por ai. A direção de Mark Neveldine, (Motoqueiro Fantasma - Espírito de Vingança, 2012) é fraca, em alguns momentos parece ser caseira, não apreciei a fotografia, e as interpretações são regulares, Dougray Scott desempenha bem seu papel, Olivia Taylor Dudley também, mas Djimon Hounsou está creditado no longa e aparece no maximo quinze minutos durante o filme todo. Exorcistass do Vaticano é um terror mediano, que pode ser considerado mais um filme de exorcismo gênero, e que não podemos criar grandes expectativa. Destaco o desfecho, diferente e bem realizado, mas isso por si só não salva o longa.

Nota: 4,5
Gênero: Terror
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Texto: Rafael Guimarães

terça-feira, 10 de novembro de 2015

CRÍTICA: Perigo Por Encomenda, ( Premium Rush, 2012).


Wilee (Joseph Gordon-Lewitt) adora pedalar e ganha a vida como entregador pelas ruas de Nova York. Acostumado ao stress e aos perigos da profissão, ele só não imaginava que uma nova encomenda, daquelas com prazo curto para ser entregue, seria alvo da cobiça de um policial corrupto (Michael Shannon). Agora, cumprir a missão tornou-se mais do que uma questão de tempo, pois virou um caso de vida ou morte.
David Koepp (A Janela Secreta, 2004), assina a direção e o roteiro do longa, que chama atenção pela direção bem desenvolvida, e cheia de cenas diferenciadas das convencionais, o roteiro é básico, sem maiores surpresas, mas consistente. Joseph Gordon-Lewitt mostra segurança em sua atuação, e desenvolve seu personagem com a intensidade que se pede na trama. A trilha sonora merece destaque, eletrizante, do inicio ao fim. Perigo Por Encomenda é um filme aventura, que possui um roteiro básico, direção excelente, mas que não se pode esperar muito, no meu caso foi satisfatório. Recomendo!

Nota: 6,0
Gênero: Aventura
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Texto: Rafael Guimarães

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

CRÍTICA: O Agente da U.N.C.L.E. ( The Man from U.N.C.L.E., 2015).


Na década de 1960 os até então inimigos mortais Napoleon Solo (Henry Cavill), agente da CIA, e Illya Kuriakin (Armie Hammer), espião da KGB, são obrigados a cooperarem. A grande missão da improvável dupla EUA-Rússia é combater a terrível organização T.H.R.U.S.H., que desenvolve armas nucleares.
Os filmes dirigidos por Guy Ritchie possuem sempre uma boa dose de tensão nas cenas, mas no caso de O Agente da U.N.C.L.E. ele se sobre sai, o roteiro é outro deleite, muito bem amarrado, sem deixar pontas, o tom de mistério sempre presente. O trio de protagonistas, Henry Cavill, Armie Hammer e Alicia Vikander tornam o filme mais dinâmico, principalmente na rivalidade dos personagens de Cavill e Hammer que é bem aproveitada no roteiro. Outro destaque está na trilha sonora de Daniel Pemberton, que me impressionou pela versatilidade de seu trabalho, você vidra nas canas. O Agente da U.N.C.L.E. é um filme de ação, mesclado de mistérios, perfeitamente dirigido, e que não possui espaço para descontentamento do publico, pois desempenha seu papel de interagir com os mesmos de forma exemplar. Recomendo!

Nota: 8,0
Gênero: Ação
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Texto: Rafael Guimarães

domingo, 1 de novembro de 2015

CRÍTICA: Que Horas ela Volta?, 2015.


A pernambucana Val (Regina Casé) se mudou para São Paulo a fim de dar melhores condições de vida para sua filha Jéssica. Com muito receio, ela deixou a menina no interior de Pernambuco para ser babá de Fabinho, morando integralmente na casa de seus patrões. Treze anos depois, quando o menino (Michel Joelsas) vai prestar vestibular, Jéssica (Camila Márdila) lhe telefona, pedindo ajuda para ir à São Paulo, no intuito de prestar a mesma prova. Os chefes de Val recebem a menina de braços abertos, só que quando ela deixa de seguir certo protocolo, circulando livremente, como não deveria, a situação se complica.
Um filme brasileiro que tiro o chapéu, roteiro impecável, direção exemplar, e atuações mais que especiais. O enredo gira em torno da personagem de Regina Casé e sua filha, suas relações pessoais que possuem uma enorme pendência a ser resolvida, e que se torna pior com as questões de desigualdade social também presentes na trama. A direção de Anna Muylaert é de uma leveza que impressiona, a cada cena vamos conhecendo os personagens, suas personalidades, suas reais intenções, até chegarmos ao ponto chave da história, com um desfecho inquestionável.
Regina Casé da um show de interpretação, transparecendo todos os conflitos internos de sua personagem, e a dificuldade em resolve-los, sua atuação realmente me impressionou. Outra que merece destaque é Camila Márdila, por sua ótima atuação. Que Horas Ela Volta é um ótimo drama, que adentra em um assunto existente no Brasil, mas que é camuflado pela sociedade. Recomendo!

Nota: 9,0
Gênero: Drama
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Texto: Rafael Guimarães

sábado, 31 de outubro de 2015

CRÍTICA: Isca, (Bait, 2012).


Separados por um trágico acidente, o antigo casal de namorados, Josh (Xavier Samuel) e Tina (Sharni Vinson) ficam frente a frente no mesmo supermercado, um ano depois de terminarem. O momento constrangedor surge alguns momentos antes do supermercado ser assaltado e o inesperado acontecer: um tsunami engole a apática comunidade que vive junto à praia. Josh e Tina encontram-se numa situação desesperadora. Estes encontram-se encurralados no interior do supermercado, ao lado dos sobreviventes deste violento ataque da natureza, incluindo o assaltante.
O longa é um terror bem dirigido por Kimble Rendall, e possui vários clichês do gênero, achei interessante, pois possui etapas de desenvolvimento dos personagens na história, ficamos conhecendo um a um e assim acabamos entendendo que a narrativa não fica apenas no tubarão atacando e matando, mas sim em varias situações que articulam o enredo, os efeitos especiais são muito bons e as cenas de suspense deixam você vidrado sem querer sair de frente da tela, pode esperar muita tensão. Não posso falar do 3D, pois não consegui assistir em 3D, mas sei que foi rodado no formato. Recomendo!

Nota: 7,5
Gênero: Terror
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Texto: Rafael Guimarães

sábado, 24 de outubro de 2015

CRÍTICA: Minions, (The Minions, 2015).


Seres amarelos milenares, os minions têm uma missão: servir os maiores vilões. Em depressão desde a morte de seu antigo mestre, eles tentam encontrar um novo chefe. Três voluntários, Kevin, Stuart e Bob, vão até uma convenção de vilões nos Estados Unidos e lá se encantam com Scarlet Overkill (Sandra Bullock), que ambiciona ser a primeira mulher a dominar o mundo.
Após dois filmes do Meu Malvado Favorito, chegou a hora de conhecermos a história dos Minions, que são a verdadeira parte cômica dos dois longas. O enredo é básico, e deixa a desejar em partes, pois não explica o surgimento das criaturinhas loucas por bananas, para as crianças que é o publico alvo, não fará diferença alguma, o longa é divertido, cheio de piadas inteligentes, possui uma direção satisfatória nas mãos de Pierre Coffin, e Kyle Balda. Minions é uma animação que diverte, alguns adultos podem achar desnecessário sua realização, não é o meu caso, mas para as crianças será um verdadeiro deleite. Recomendo!

Nota: 7,5
Gênero: Animação
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Texto: Rafael Guimarães

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

CRÍTICA: Pixels - O Filme, (Pixels, 2015).


A humanidade sempre buscou vida fora da Terra e, em busca de algum contato, enviou imagens e sons variados sobre a cultura terrestre nos mais diversos satélites já lançados no universo. Um dia, um deles foi encontrado. Disposta a conquistar o planeta, a raça alienígena resolveu criar monstros digitais inspirados em videogames clássicos dos anos 1980. Para combatê-los, a única alternativa é chamar especialistas nos jogos: Sam Brenner (Adam Sandler), Eddie Plant (Peter Dinklage), Ludlow Lamonsoff (Josh Gad) e a tenente-coronel Violet Van Patten (Michelle Monaghan).
Nostalgia geral, esse é seu pensamento ao terminar de assistir Pixels, novo trabalho estrelado pelo criticado Adam Sandler e dirigido por Chris Columbus, (Percy Jackson e o Ladrão de Raios). O enredo do longa é básico, mas possui elementos construtivos para o seu desenvolvimento, é acrescido de piadas que são referencia nos filmes de Adam Sandler, que aqui está equilibrado nos diálogos e na interpretação, a rivalidade inicial entre ele e seu par Michelle Monaghan faz o publico começar a interagir positivamente com o filme. Um dos pontos positivos do longa está na homenagem realizada aos jogos de videogame, causando nostalgia aos muitos que já tiveram a oportunidade de jogá-los, visualmente o filme é belíssimo, e possui uma boa utilização da tecnologia 3D.
A direção de Chris Columbus, é igual aos seus demais trabalhos, equilibrada, coerente, difícil não gostar de seus trabalhos. Não posso deixar de mencionar a trilhar sonora de Henry Jackman, inquestionável para o filme. Pixels - O Filme é um filme para a família, repleto de referências aos jogos de videogame, sendo uma opção de entretenimento satisfatória. Recomendo!

Nota: 7,0
Gênero: Comédia/Aventura
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Texto: Rafael Guimarães

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

CRÍTICA: O Voo, (Flight, 2013).


Whip (Denzel Washington) está separado de sua esposa e filho, é um experiente piloto da aviação comercial, mas tem sérios problemas com bebidas e drogas. Certo dia, ele acabou salvando a vida de diversas pessoas quando a aeronave que pilotava apresentou uma pane, mas sua frieza e conhecimento permitiu que uma aterrissagem, praticamente, impossível acontecesse. Agora, apesar de ser considerado um herói por muitos e contar com o apoio de amigos, ele se vê diante do jogo de empurra na busca pelos culpados da queda e das mortes ocorridas. É quando seus erros e escolhas do passado passam a ser decisivos para definir o que ele irá fazer de seu futuro.
Robert Zemecks (Forrest Gump: O Contador de Histórias, 1994), apresenta um trabalho do gênero drama muito bem dirigido que possui uma densa questão particular, conseguindo impactar o telespectador através da tensão que se apresenta nas cenas. O roteiro de John Gatins é construído a cada cena na trama, os diálogos são ricos em desenvolver os pontos exatos de ligação de um personagem para com outro, a trilha sonora belíssima de Alan Silvestri, auxilia na condução da história, abrangendo o drama do personagem, vivido por Denzel Washington "O Livro de Eli" (2010), ele está extraordinário em sua atuação, convincente, seguro, decididamente o papel deveria ser dele. O Voo é um drama sério, que te envolve no problema do personagem central e te faz torcer muito pela sua superação. Recomendo!

Nota: 8,2
Gênero: Drama
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Texto: Rafael Guimarães

terça-feira, 13 de outubro de 2015

CRÍTICA: Cidades de Papel, (Paper Towns, 2015).


A história é centrada em Quentin Jacobsen (Nat Wolff) e sua enigmática vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman (Cara Delevingne). Ele nutre uma paixão platônica por ela. E não pensa duas vezes quando a menina invade seu quarto propondo que ele participe de um engenhoso plano de vingança. Mas, depois da noite de aventura, Margo desaparece – não sem deixar pistas sobre o seu paradeiro.
Gosto de enredos que promovam a reflexão do telespectador, não importa qual seja, contanto que você que assista e pense em algo da sua vida: Nossa, isso me fez lembrar tal situação que já passei, ou algo do meu dia a dia, e muitas vezes essas reflexões podem ajudar de alguma forma. Cidades de Papel, no meu caso, fez isso, e já merece algum mérito em minha critica. O filme é mais uma nova produção baseada no livro homônimo escrito por John Green, a direção fica por conta de Jake Schreier, pra mim desconhecido até o momento, mas que realizou um bom trabalho. O roteiro possui diálogos construtivos, em alguns momentos melancólicos, que de alguma forma interagem com o espectador, mas para alguns, isso pode não ocorrer, fazendo entenderem o filme de forma enfadonha.
Nat Wolff interpreta o personagem central da trama, e ele o conduz de forma sensível, inocente e apaixonado, desempenhando um ótimo trabalho, Cara Delevingne que também é parte central na trama, desempenha bem seu papel, apesar de aparecer em poucas cenas. Os outros atores Justice Smith, Halston Sage, e Austin Abrams se destacam na trama, apesar de pouco mencionados em outras criticas, desenvolvem bem seus personagens, e promovem a articulação do enredo. Cidades de Papel é um longa que fala de amizade, inocência, da vida, e que nem todos nós estamos prontos ou precisamos vive-la como pensamos. Recomendo!

Nota: 7,8
Gênero: Drama/Romance
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Texto: Rafael Guimarães

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

CRÍTICA: Bata Antes de Entrar, (Knock Knock, 2015).


Em uma noite chuvosa, duas belas mulheres batem à porta de Evan Webber (Keanu Reeves). Ele está sozinho em casa, já que a esposa e filho estão viajando. Não demora muito para que ambas o seduzam, tendo uma noite de amor com ele. Só que, no dia seguinte, elas passam a persegui-lo implacavelmente.
Ainda não consegui compreender como Keanu Reeves aceitou produzir e estrelar uma produção como essa, decepcionante. Os primeiros vinte minutos são até interessantes, após isso esqueça, você se frustrará, sentirá raiva e rezará para que o final chegue, o problema é que o desfecho é pior, o roteiro é totalmente mal estruturado, com situações deprimentes, o personagem de Keanu Reeves é medíocre, sem nenhum tipo de esboço honroso em suas falas e o pior, você não entende as reais motivações das antagonistas.
Eli Roth dirige o longa, e sinceramente estou ficando receoso em assistir suas produções. Ele também assina o roteiro junto com Guillermo Amoedo e Nicolás López, três pessoas para um enredo tão pequeno. Bom é um filme que não gostei, pelo contrario, fiquei bastante irritado ao seu término, e com certeza não indico. Quem quiser tirar a prova, boa sorte!

Nota: 1,0
Gênero: Suspense
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Texto: Rafael Guimarães

CRÍTICA: De Volta ao Jogo, (John Wick, 2014).


John Wick (Keanu Reeves) já foi um dos assassinos mais temidos da cidade de Nova York, trabalhando em parceria com a máfia russa. Um dia, ele decide se aposentar, e neste período tem que lidar com a triste morte de sua esposa. Vítima de uma doença grave, ela já previa a sua própria morte, e deu de presente ao marido um cachorro para cuidar em seu período de luto. No entanto, poucos dias após o funeral, o cachorro é morto por ladrões que roubam o seu carro. John Wick parte em busca de vingança contra estes homens que ele já conhecia muito bem, e que roubaram o último símbolo da mulher que ele amava.
Keanu Reeves apresenta um personagem frio, destemido, e calculista, o enredo em si é básico mas possui um tom sombrio, a direção de Chad Stahelski, e David Leitch é bem realizada, o roteiro apesar de sem muitos desdobramentos, possui diálogos bem construídos, a trilha sonora e Tyler Bates é elétrica, e fazem as cenas se tornarem bem mais interessantes. Willem Dafoe também participa, mas seu personagem não possui uma abrangência na história. Um dos destaques é a fotografia, achei linda, cores densas, puxado mais para o escuro, deixando o suspense sobressair. Com bastante violência, De Volta ao Jogo é um bom entretenimento do gênero ação, não pode ser considerado um filmaço, mas consegue agradar sem maiores questionamentos.

Nota: 7,0
Gênero: Ação
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Texto: Rafael Guimarães

domingo, 11 de outubro de 2015

CRÍTICA: The Final Girls, 2015.


Max (Taissa Farmiga), uma garota do ensino médio está de luto pela perda de sua mãe, que, quando jovem, foi uma atriz de filmes de terror. A menina se vê, misteriosamente, dentro de um filme da mãe nos anos 1980. No filme, Max está com sua mãe e suas amigas e elas precisam lutar contra um assassino, além de conseguir uma maneira de voltar a vida real.
Me surpreendi, que filme bom! Uma sátira de Sexta-Feira 13 que mistura terror com comédia da melhor maneira já realizada, o humor não é forçado e o terror é bem realizado, no final você se diverte muito. O longa é dirigido pelo então iniciante Todd Strauss-Schulson, e posso dizer que ele detona na direção, as cenas são perfeitamente dirigidas, vários ângulos e planos são utilizados, é belo. O roteiro é o ponto que pode gerar alguma polêmica, pois é bem surreal, mas não deixa de ter o seu mérito, já que aborda assuntos do cotidiano. O que posso dizer é que a nostalgia rola solta!
Como parte do elenco, Taissa Farmiga está ótima, desempenha de forma excepcional seu personagem, e possui bastante entrosamento com Malin Akerman sua mãe no filme, também estão presentes Nina Dobrev (Diários de um Vampiro), Alexander Ludwig entre outros, a trilha sonora oitentista é um delírio. The Final Girls é um filme que usa os clichês de filmes de terror de forma satisfatória, entrelaçando o humor na medida certa, totalizando o máximo de diversão ao telespectador. Recomendadíssimo!

Nota: 9,0
Gênero: Terror/Comédia
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Texto: Rafael Guimarães

sábado, 10 de outubro de 2015

CRÍTICA: Tomorrowland - Um Lugar Onde Nada é Impossível, (Tomorrowland, 2015).


Casey Newton (Britt Robertson) é uma adolescente com enorme curiosidade pela ciência. Um dia, ela encontra um pequeno broche que permite que se transporte automaticamente para uma realidade paralela chamada Tomorrowland, repleta de invenções futuristas visando o bem da humanidade. Ela logo busca um meio de chegar ao lugar e, no caminho, conta com a ajuda da misteriosa Athena (Raffey Cassidy) e de Frank Walker (George Clooney), que esteve em Tomorrowland quando garoto mas hoje leva uma vida amargurada.
Fantasia, aventura, um pouquinho de drama, elementos presentes em produções da Disney. Tomorrowland não foge desse padrão, e possui cenas belíssimas desse lugar, descrito no título. A direção de Brad Bird (Missão Impossível - Protocolo Fantasma, 2011) está impecável, várias cenas de ação do longa te deixam tenso, e com a ajuda da belíssima trilha sonora de Michael Giacchino você se satisfaz em todas elas, sendo mais abrangentes no decorrer do filme e menos exploradas em seu desfecho. Para muitos o roteiro pode ser difícil de se entendido, mas basta prestar bastante atenção, que a mensagem que o longa quer passar será absorvida, no meu caso, não tive problemas.
George Clooney, e Britt Robertson formam uma dupla perfeita no filme, possuem sincronia um com o outro, e isso deixa a interação dos dois agradável para quem assiste. Mas destaco a interpretação de Raffey Cassidy, sua forma de transparecer o que realmente ela era é esplêndida, os trejeitos, para mim convenceu. Tomorrowland é mais uma produção Disney para família, com uma ótima direção, aventura do inicio ao fim, um pouco de drama e que com certeza vai agradar a todo o público. Recomendo!

Nota: 7,5
Gênero: Fantasia/Aventura
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Texto: Rafael Guimarães

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

CRÍTICA: Além da Escuridão - Star Trek, (Star Trek Into Darkness, 2013).



Em sua nova missão, a tripulação da nave Enterprise é enviada para um planeta primitivo, que está prestes a ser destruído devido à erupção de um vulcão. Spock (Zachary Quinto) é enviado para dentro do vulcão, onde deve deixar um dispositivo que irá congelar a lava incandescente. Entretanto, problemas inesperados fazem com que ele fique preso dentro do vulcão, sem ter como sair. Para salvá-lo, James T. Kirk (Chris Pine) ordena que a Enterprise saia de seu esconderijo no fundo do mar, o que faz com que a nave seja vista pelos seres primitivos que habitam o planeta. Esta é uma grave violação das regras da Frota Estelar, o que faz com que Kirk perca o comando da nave para o capitão Pike (Bruce Greenwood). A situação muda por completo quando John Harrison (Benedict Cumberbatch), um renegado da Frota Estelar, coordena um ataque a uma biblioteca pública, que oculta uma importante base da organização. Não demora muito para que Kirk seja reconduzido ao posto de capitão da Enterprise e enviado para capturar Harrison em um planetóide dentro do império klingon, que está à beira de uma guerra com a Federação.
O filme volta a abordar os tripulantes da nave Enterprise em mais uma missão, tendo como líder James T. Kirk (Chris Pine), que desempenha perfeitamente seu papel. Outro que também chama muita atenção é Spock (Zachary Quinto) que no decorrer da história ganha muita visibilidade. Não posso deixar de citar o vilão muito bem interpretado por Benedict Cumberbatch como Khan, com sua seriedade, dá o tom negro ao filme. Com uma história que deixa o expectador vibrando do início ao fim, o longa trás na direção o ótimo J.J. Abrams - Missão Impossível III (2006), que até o momento não decepcionou em nenhum dos seus trabalhos, tendo em vista que ao seu lado ele tem uma equipe maravilhosa, que o auxilia em fazer um bom trabalho, um desses é o Michael Giacchino que com sua trilha sonora faz a tensão prevalecer sempre nas cenas. Ótimo roteiro, direção, interpretação, e um 3D que não deixa a desejar. Recomendadíssimo!

Nota: 8,5
Gênero: Ação/Aventura/Ficção Científica
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Texto: Rafael Guimarães

terça-feira, 6 de outubro de 2015

CRÍTICA: Sete Dias com Marilyn, (My Week with Marilyn, 2011).


No verão de 1956, o jovem Colin Clark (Eddie Redmayne), vindo de Oxford em busca de sucesso na indústria do cinema, trabalhou como assistente no set de filmagem de O Príncipe Encantado. Esta produção reunia duas grandes estrelas, Sir Laurece Olivier (Kenneth Branagh) e Marilyn Monroe (Michelle Williams), que estava nesta época em lua-de-mel com seu novo marido, o dramaturgo Arthur Miller (Dougray Scott). Quase 40 anos mais tarde, foi publicado o diário de Miller, intitulado The Prince, The Showgirl and Me ("O Príncipe, a Vedete e Eu"), mas uma semana faltava, e estas páginas desaparecidas foram publicadas mais tarde com o título My Week With Marilyn ("Minha Semana com Marilyn"). Quando Arthur Miller deixa a Inglaterra, Colin decide mostrar a Marilyn os prazeres da vida britânica; esta torna-se uma semana idílica em que ele acompanhou uma estrela ansiosa para fugir dos holofotes de Hollywood e da pressão do trabalho.
Michelle Williams tem mais uma vez o mérito de uma impecável interpretação, dessa vez atuando como uma das maiores atrizes de Hollywood, Marilyn Monroe. A atriz transparece a delicadeza, sensibilidade, insegurança que eram presentes na personalidade de Marilyn, nas cenas em que aparece, o telespectador não sente outra coisa a não ser querer protegê-la, conseguimos entrar no seu intimo através de suas palavras, muitas vezes expostas de forma gentil, é um deslumbre. Outros atores que merecem destaque são: Eddie Redmayne, que é par romântico de Michelle, interpreta de forma excepcional os desejos de seu personagem e acaba por formar o par ideal com ela. Kenneth Branagh, é outro que merece destaque, sempre firme e criterioso em suas performances, Emma Watson e Judi Dench também participam, mas não possuem abrangência em seus personagens.
Simon Curtis (Escolha de vida, 2009) dirige o longa, sua forma de dirigir é perfeita, planos abertos belíssimos, claridade natural em várias cenas, eu realmente gostei muito, sem contar, que o longa possui uma trilha sonora realizada por Conrad Pope, e Alexandre Desplat que te deixam simplesmente mexido, com uma melodia sensível, e sentimental. Sete Dias com Marilyn é um filme que te faz conhecer todos os anseios e desejos que rodeavam a mente de Marilyn Monroe, e que por mais que possuísse uma fama ensurdecedora, não conseguia realizar e maior de seus sonhos. Ser amada por alguém. Recomendo!

Nota: 9,0
Gênero: Drama
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Texto: Rafael Guimarães

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

CRÍTICA: Aftershock, (2012).


Um grupo de turistas se diverte em um clube noturno subterrâneo no Chile, quando um terremoto afeta a região. Eles pensam que a maior dificuldade será sair dos escombros, mas algo muito pior espera por eles na superfície.
Produzido por Eli Roth, mesmo diretor do ótimo O Albergue (2005). O filme envolve uma mistura de fenômeno da natureza, nesse caso, um terremoto, com uma fuga de presos de uma cadeia de uma cidade, esses começam a matar sobreviventes do desastre. Digo a vocês que os primeiros quarenta minutos do filme são baseados em diálogos enfadonhos, depois é que entra em cena o terremoto. O roteiro é um pouco confuso, onde tudo acaba se misturando numa história só, eu mesmo acabei ficando sem entender em alguns momentos, existem várias cenas legais de terror, gore, como uma que Eli Roth que também faz parte do elenco participa. Bom eu mesmo não tive boa impressão desse filme, falta muita coisa pra um bom filme de terror, esperava mais, tanto do roteiro, atuações, direção, principalmente do desfecho do filme que me decepcionou.

Nota: 4,3
Gênero: Terror
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Texto: Rafael Guimarães

CRÍTICA: Jack Reacher - O Último Tiro, (Jack Reacher, 2012).


Um crime brutal foi cometido contra cinco pessoas ao mesmo tempo e um atirador de elite, veterano de guerra, foi acusado pelos assassinatos sem muita chance de defesa. Durante o interrogatório, ele cita apenas o nome de Jack Reacher (Tom Cruise), um ex-combatente com inúmeras condecorações, dado como desaparecido para o governo e autoridades. Só que ele aparece do nada e resolve investigar por conta própria o tal mistério. Sua teoria é que existe uma ligação entre as mortes e o verdadeiro responsável tem outros interesses, procurando desviar a atenção. Só que Jack não desiste da verdade e tem um jeito especial de fazer a sua justiça, doa a quem doer.
Um filme que me surpreendeu, tanto na atuação de Tom Cruise, quanto ao enredo, direção, o filme realmente é bom filme de ação. O clima de tensão do longa é perfeito, o roteiro te deixa preso a tela da TV do inicio ao fim, sem você querer nem piscar o olho. A ótima direção fica por conta de Christopher McQuarrie, mesmo roteirista de (Os Suspeitos, 1996), não o conhecia, mas depois desse filme vou procurar os outros em que ele esta envolvido só para assistir. A trilha sonora deixa o filme com um suspense tão hipnotizador que ao final seu final, você volta a respirar normalmente, em minha opinião aprovado em todos os quesitos. Recomendadíssimo!

Nota: 8,5
Gênero: Ação
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Texto: Rafael Guimarães

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

CRÍTICA: O Último Desafio, (The Last Stand, 2013).


Após cair em desgraça em Los Angeles devido a uma operação fracassada, Ray Owens (Arnold Schwarzenegger) parte para o interior e assume a posição de xerife em uma pequena cidade na fronteira dos Estados Unidos com o México. O que ele não esperava era que um poderoso chefão das drogas, que escapou recentemente da prisão, quisesse cruzar a fronteira exatamente na cidade onde trabalha. Para enfrentá-lo Ray precisa reunir todo o pessoal que tem à disposição.
Pensei comigo antes de ver o filme, será que vou me irritar profundamente ou terei satisfação? Satisfação! O filme é bem legal, roteiro básico, mas coerente e bem construído, a direção Kim Jee-woon é muito boa, principalmente nas cenas de ação, que são bem executadas, e um Arnold Schwarzenegger apesar da idade, bem disposto, e pronto para a luta. O filme peca é nas mentiras, como em um tiroteio em um matagal, um milhão de balas e nenhuma pega onde deveria pegar, mas isso não tira seu mérito, pois vários filmes do gênero possuem esse estilo. Fora isso, temos um bom atrativo de entretenimento, destaque para o final, onde vemos nosso veterano herói em uma luta mano a mano. Recomendo!

Nota: 7,0
Gênero: Ação/Aventura
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Texto: Rafael Guimarã

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

CRÍTICA: O Exterminador do Futuro: Gênesis, (Terminator Genisys, 2015).


Em 2029, a resistência humana contra as máquinas é comandada por John Connor (Jason Clarke). Ao saber que a Skynet enviou um exterminador ao passado com o objetivo de matar sua mãe, Sarah Connor (Emilia Clarke), antes de seu nascimento, John envia o sargento Kyle Reese (Jai Courtney) de volta ao ano de 1984, na intenção de garantir a segurança dela. Entretanto, ao chegar Reese é surpreendido pelo fato de que Sarah tem como protetor outro exterminador T-800 (Arnold Schwarzenegger), enviado para protegê-la quando ainda era criança.
Observei muitas críticas negativas quanto ao enredo, pois muitas pessoas ficaram confusas, tendo em vista o que já foi apresentado nos filmes anteriores, eu por outro lado, analisei que, para o longa poder reiniciar a franquia, não seria o ideal dar continuidade seguindo o mesmo enredo dos outros, a história precisaria ser reformulada, e foi isso que eu entendi no roteiro. Você passa por um contexto histórico de toda a cronologia da saga Exterminador do Futuro (lembrando que a Rebelião das Maquinas e o Salvação foram deixados de lado), são apenas mencionados em cenas os dois primeiros, para depois sermos lançados em um novo enredo.
O roteiro foi escrito por Laeta Kalogridis e Patrick Lussier, que eu sinceramente gostei, consegui entender o que eles queriam que entendêssemos claro, para alguns será um pouco complicado, pois, terão que ter assistido os outros. Arnold Schwarzenegger volta a interpretar o T-800, mas aqui sendo exposto com mais garra, e enfrentando os inimigos sem ser posto como inferior, ele se da mal nas lutas mas sempre tem algo para se desvencilhar do que já é destinado. Outro ponto a ser mencionado é a relação paterna existente ele o T-800 e Sara Connor, é bem desenvolvida durante a trama, e que é acaba se tornando o ponto sensível da trama, Emilia Clarke interpreta uma ótima Sarah Connor, destemida, carismática, não tenho questionamentos, outra coisa que merece destaque é a direção de Alan Taylor (Thor – O Mundo Sombrio, 2014), esplêndida, ele faz do filme um impecável trabalho do gênero de ação, cenas bem realizadas, e efeitos especiais de ultima geração. Apenas o que não me agradou foi a trilha sonora, achei que merecia mais para as cenas.

Nota: 8,4
Gênero: Ação/Aventura
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Onde Comprar: Em Breve
Texto: Rafael Guimarães


CRÍTICA: Maggie – A Transformação, (Maggie, 2015).


Uma adolescente (Abigail Breslin) é contaminada por um zumbi, mas sua transformação demora seis meses para se completar. Mesmo assim, seu pai (Arnold Schwarzenegger) decide continuar ao seu lado enquanto ela deve se acostumar à sua nova personalidade monstruosa.
Temos um enredo sobre zumbis com aspectos diferentes, passando pelo gênero terror, mas se sobressaindo para o drama. A direção de Henry Hobson é bem articulada, e acaba por satisfazer durante o longa, o roteiro é amarrado, coerente e bem apresentado. Os destaques são para Arnold Schwarzenegger que dificilmente fez um personagem como este e da conta do recado de forma grandiosa e Abigail Breslin, pai e filha na trama, dão show, a ligação que os dois expressam de um para o outro é tocante, o fato da personagem da Abigail saber seu desfecho é angustiante, e isso é passado ao público em seus momentos melancólicos na trama, sendo minimizado pela proteção de seu pai.
O filme apresenta um conteúdo antes deixado de lado por alguns amantes do cinema, mas aconselho a assisti-lo, pois o mesmo possui quesitos satisfatórios, um enredo tocante que percorre o gênero terror e o drama, uma direção bem conduzida, interpretações majestosas e uma mensagem de amor paterno visto em uma situação diferente, mas que acaba por nos presentear com a mesma intensidade.

Nota: 8,1
Gênero: Terror/Drama
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Onde Comprar: Em Breve
Texto: Rafael Guimarães

terça-feira, 29 de setembro de 2015

CRÍTICA: Natal Sangrento, (Silent Night, 2012).


Após testemunhar a morte de seus pais por um homem vestido de Papai Noel garoto é levado a um orfanato lá ele cresce e se torna um psicopata com grande ódio e rancor da lembrança daquele terrivel dia disposto a matar pessoas no dia do natal.
Refilmagem de um clássico do terror de 1984, que tras o terror estilo slasher de volta ao cinema. O longa possui carasteristicas vivíssimas de vários filmes do gênero, o roteiro é bom, mas possui furos em alguns pontos da história, por outro lado a direção é muito bem conduzida pelo então estreante Steven C. Miller, que utiliza estilos de planos para a realização das cenas, a trilha sonora serve de grande auxílio para o êxito delas, se tornando assim bem satisfatório em minha opinião. Estão juntos como personagens principais o grande Malcolm McDowell (Laranja Mecânica, 1971), realizando mais uma vez um ótimo desempenho como um xerife linha dura, e a bela Jamie King (Dia dos Namorados Macabro 3D, 2009), interpretando uma delegada que possui alguns traumas a serem resolvidos, tornando a personagem mais sensível.
Natal Sangrento é um de terror sério, sem piadas recorrentes como ocorre em alguns longas do mesmo estilo, com um roteiro básico, e algumas pontas soltas, mas que se sobressai pela direção, trilha sonora, tensão, e o gore que está presente em seu decorrer. Não gostei da versão de 1984, e acho a versão de 2012. Recomendo!

Nota: 6,9
Gênero: Terror
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Onde Comprar: Indisponível
Texto: Rafael Guimarães

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

CRÍTICA: Meu Namorado é Um Zumbi, (Warm Bodies, 2013).



Em um cenário pós-apocalíptico, o zumbi R (Nicholas Hoult) passa por uma crise existencial e criando laços de amizade com uma humana chamada Julie (Teresa Palmer), uma de suas vítimas por quem acaba se interessando amorosamente. O problema é que este relacionamento acaba causando uma reação em cadeia em outros mortos-vivos, mas o general Grigio (John Malkovich) não está interessado neste tipo de mudança e sim nototal extermínio da ameaça zumbi.
Se as pessoas já acharam ruim um vampiro se apaixonar por uma humana, imagina agora um zumbi se apaixonar também! Em alguns momentos o filme é até parado, mas depois de um tempo a história agrada, não olho pelo lado do exagero, pois se observamos bem, todos os filmes possuem algum exagero. Pelo suspense que achava que tinha deixou a desejar, pelo lado romântico fez bem o seu papel, pois expresse de forma delicada, a relação dos dois personagens centrais.
O roteiro é sério, consistente, a direção de Jonathan Levine (Tudo por Ela, 2006) é satisfatória, sem maiores diferenciais, as atuações de Nicholas Hoult e Teresa Palmer são bem convincentes, o casal possui química. Meu Namorado é um Zumbi é um filme que transparece o amor da forma mais diferente que se possa imaginar, com romantismo, ternura, e um pouquinho de perigo em alguns momentos. Recomendo!

Nota: 7,2
Gênero: Suspense/Romance
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Onde Comprar: Link
Texto: Rafael Guimarães

CRÍTICA: Mama, (Mamá, 2013).



Quando o pai de Victoria e Lilly mata a mãe das garotas, as crianças fogem assustadas para uma floresta. Durante cinco anos, ninguém tem notícia do paradeiro delas, até o dia em que elas reaparecerem, sem explicarem como sobreviveram sozinhas. Os tios das duas, Lucas (Nikolaj Coster-Waldau) e Annabel (Jessica Chastain) adotam Victoria e Lilly e tentam dar uma vida tranquila às duas, mas logo eles percebem que existe algo errado. As duas conversam frequentemente com uma entidade invisível, que chamam de "Mama". Lucas e Annabel não sabem se acreditam nas meninas, ou se devem culpá-las pelos estranhos acontecimentos na casa.
A produção fica por conta do ótimo diretor Guillermo Del Toro "Hellboy" (2004), trazendo como sempre uma boa pedida de entretenimento. A direção de Andrés Muschietti em seu primeiro trabalho é bem realizado, o roteiro é estruturado e fácil entendimento, a história em si já se torna bem intrigante, juntamente com um suspense pra lá de eufórico, além de bons efeitos visuais. O destaque fica por conta de Jessica Chastain, sua personagem vai se transformando aos poucos, até o seu desfecho, o mesmo pode ser dito das duas irmãs, as pequenas Megan Charpentier e Isabelle Nelisse, são bem convincentes em suas atuações.
Mama é um bom filme de suspense/terror, com pitadas de drama, e uma trilha sonora orquestrada por Fernando Velázquez, que transparece tensão do inicio ao fim, um final para muitos questionável, mas para mim satisfatório, tendo em vista as motivações e a proximidade existente entre o personagem Mama e as duas crianças. Recomendo, pois ele soube fazer o que deve ser feito em um filme de terror, trazer o telespectador pra dentro da historia.

Nota: 8,1
Gênero: Suspense/Terror
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Onde Comprar: Link
Texto: Rafael Guimarães


sábado, 26 de setembro de 2015

CRÍTICA: As Vantagens de Ser Invisível, (The Perks of Being a Wallflower, 2012).



Charlie (Logan Lerman) é um jovem que tem dificuldades para interagir em sua nova escola. Com os nervos à flor da pele, ele se sente deslocado no ambiente. Sua professora de literatura, no entanto, acredita nele e o vê como um gênio. Mas Charlie continua a pensar pouco de si... até o dia em que dois amigos, Patrick (Ezra Miller) e Sam (Emma Watson), passam a andar com ele.
O que dizer desse filme? Eu ao seu termino me perguntei, cara que amizade bonita, algo muito difícil de ser ver hoje em dia, mas, que em poucos casos ainda existe, os personagens são bem tocantes, cada um com o sua história, sendo relatada passo a passo no enredo do longa, o roteiro é lindo, atores impecáveis em seus papeis, Emma Watson dando um show de interpretação, isso é previsível, e o Logan Lerman? Cara, eu seria amigo do Charlie sem pestanejar, Ezra Miller também na show com seu personagem.
A direção de Stephen Chbosky é bem sucedida, e merece o mérito de uma boa direção. O filme apresenta de forma sensível, verdadeira e tocante a amizade de três amigos que possuem um carinho verdadeiro um pelo outro, trazendo seus conflitos, medos e sentimentos para esse circulo. Recomendo!

Nota: 8,4
Gênero: Drama/Romance
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Onde Comprar: Link
Texto: Rafael Guimarães