domingo, 31 de janeiro de 2016

CRÍTICA: Pompéia, (Pompeii, 2014).


Alguns dias antes da lendária erupção do monte Vesúvio, o escravo Milo (Kit Harrington) está preso dentro de um navio, em direção à Nápoles. Ele vai fazer de tudo para escapar e salvar a mulher que ama, além de ajudar o seu melhor amigo, um gladiador que está em dificuldades no interior do Coliseu.
Repleto de efeitos realmente especiais, Pompéia trás em seu enredo, duas situações a serem desenvolvidas durante o tempo de exibição, asede de vingança do então protagonista da estória, vivido muito bem por Kit Harington ( Série: Game of Thrones), e a destruição da cidade titulo do longa, através da erupção do vulcão Vesúvio. O casal de protagonistas possuem química, Carrie-Anne Moss, (Matrix, 1999), está presente no longa, mas apenas como participação, Kiefer Sutherland da um show como o antagonista da trama. O roteiro não pode ser considerado ótimo, mas é bem distribuído, deixando quem está assistindo satisfeito até o desfecho.
Os pontos positivos ficam por conta da direção de Paul W.S. Anderson, (Alien vs. Predador, 2004) que está excepcional, a intensidade presente nas cenas de ação é de deixar quem assiste elétrico, tendo como auxílio à trilha sonora de Clinton Shorter, (Distrito 9, 2009), que não possui questionamentos, verdadeiramente perfeita para as cenas. Pompéia não pode ser considerado uma obra prima do gênero ação/aventura, mas possui pontos fundamentais para entreter quem resolve assisti-lo. Se for em 3D, melhor ainda, pois a tecnologia é bem utilizada em suas cenas.

Nota: 7,5
Gênero: Ação/Aventura
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Texto: Rafael Guimarães

domingo, 24 de janeiro de 2016

CRÍTICA: Vai que Cola - O Filme (2015).


Após ser vítima de um golpe que roubou todo seu dinheiro, Valdomiro (Paulo Gustavo) se muda para a pensão da Dona Jô (Catarina Abdalla) no Méier, bairro localizado no subúrbio do Rio de Janeiro, onde pretende escapar da polícia. Para sobreviver, ele passa a vender quentinhas pelas redondezas. A situação muda mais uma vez quando Andrade (Márcio Kieling), seu ex-sócio, consegue fazer com que Valdomiro recupere sua cobertura no Leblon. Mas há um problema: como a pensão foi interditada pela Defesa Civil, Dona Jô e os demais moradores se mudam para a casa de Valdomiro.
Tem séries que não desempenham o mesmo papel se tornando filme, esse é o caso de Vai Que Cola. Eu adoro a série, mas o longa em minha opinião deixou muito a desejar, um deles é o roteiro, com piadas que em alguns momentos são apelativas demais, em outros, sem construção significativa para promover o riso. Fora isso, temos interpretações impecáveis de Paulo Gustavo e sua turma e uma direção razoável, mas como o filme faz parte do gênero comédia, precisa fazer o público rir, e eu em particular, consegui isso em pouquíssimas cenas. Vai que Cola - O Filme, teve um grande público em seu lançamento, creio que mais por conta dos fãs da série, mas faltou e muito a essência que a série possui.

Nota: 5,5
Gênero: Comédia/Nacional
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Texto: Rafael Guimarães

sábado, 23 de janeiro de 2016

Como Sobreviver a um Ataque Zumbi, (Scouts Guide to the Zombie Apocalypse, 2015).


Ben (Tye Sheridan), Carter (Logan Miller) e Augie (Joey Morgan) são grandes amigos que se conheceram ainda crianças, no grupo de escoteiros. Entretanto, eles cresceram e agora Ben e Carter não vêem mais graça na atividade, especialmente pelo fato de serem motivo de piada de todos os demais jovens da cidade. Augie, por sua vez, continua empolgado com a ideia de ser um escoteiro. Um dia, quando o trio está acampando, Ben e Carter deixam o local para ir a uma badalada festa secreta. Só que, quando chegam à cidade, percebem que ela está tomada por zumbis, dispostos a matar qualquer um que surgir pela frente.
O longa em questão possui um humor negro bem convencional em seu enredo, cenas bem sangrentas para uma comédia, mas que em certos momentos diverte. O roteiro é básico, uma cidade invadida por zumbis, sedentos por carne humana, é bem no estilo de “Todo Mundo Quase Morto, 2004”, em uma versão mais teen. A direção de Christopher Landon, (Atividade Paranormal: Marcados pelo Mal, 2014) é bem conduzida, e repleta de cenas slow motion, que em particular, gosto muito, pois deixam as cenas com um teor maior de emoção.
Sobre as atuações, possuo apenas um questionamento sobre a atriz Sarah Dumont, personagem (Denise) no filme, nos momentos em que ela corria em cena, era tão falso que você faz até uma careta de confusão, por não entender os motivos daquilo acontecer. Destaco a trilha sonora, perfeitamente desenvolvida por Jonny Greenwood, sempre presente nos momentos certos, e da forma que a cena merece. Como Sobreviver a um Ataque Zumbi, é um filme de comédia teen, repleto de cenas e diálogos picantes, que ao me ver, se torna um pouco batido, mas consegue divertir.


Nota: 7,0
Gênero: Comédia/Terror
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Texto: Rafael Guimarães

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

CRÍTICA: A Colina Escarlate, (Crimson Peak, 2015).


Apaixonada pelo misterioso Sir Thomas Sharpe (Tom Hiddleston), a escritora Edith Cushing (Mia Wasikowska) muda-se para sua sombria mansão no alto de uma colina. Habitada também por sua fria cunhada Lucille Sharpe (Jessica Chastain), a casa tem uma história macabra e a forte presença de seres de outro mundo não demora a abalar a sanidade de Edith.
Um longa no qual esperei mais do que ofereceu, principalmente por serdirigido pelo ótimo Guillermo del Toro. Os pontos positivos do filme, estão na direção, excepcionalmente realizado por Guillermo del Toro, (Círculo de Fogo, 2013), na trilha sonora de Fernando Velázquez, (Mama, 2013), que deslumbra nas cenas, no figurino, representando bem a época, e nas interpretações, que não são surpreendentes, mas que desenvolvem bem seus papeis, destaco Mia Wasikowska e Jessica Chastain, lindas e competentes como sempre, a segunda como uma vilã bem sombria.
O ponto negativo está no roteiro, básico, e sem maiores surpresas, você não é surpreendido em nenhum momento da estória. A Colina Escarlate é um filme lindo visualmente falando, mas que não surpreende como se é esperado. Mesmo assim ainda é um bom filme e merece ser assistido.

Nota: 7,0
Gênero: Suspense/Terror
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Onde Comprar: Oferta Exclusiva Extra.com! Blu-Ray A Colina Scarlate por apenas R$ 79,99, aproveite! Link
Texto: Rafael Guimarães

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

CRÍTICA: O Presente, (The Gift, 2015).


Simon (Jason Bateman) e Robyn (Rebecca Hall) casaram há pouco tempo e estão muito felizes até o dia em que ele reencontra Gordo (Joel Edgerton), um colega de escola. Um segredo do passado dos dois vem à tona e Robyn se sente cada vez mais insegura perto do companheiro.
Mais um dos que me impressionaram, um roteiro excelentemente orquestrado, dirigido e estrelado por Joel Edgerton. O enredo vai se desenvolvendo a cada minuto do filme, em alguns momentos, um suspense abrange as cenas, recheado de tensão, em outros, pitadas de drama para amenizar sua vibração. As atuações de Jason Bateman, Rebecca Hall e do Joel Edgerton são inquestionáveis, em minha opinião, transparecem a curiosidade, o medo, a desilusão e a inquietação que seus personagens possuem.
A trilha sonora é outro ponto a ser destacado, tensa em alguns momentos, e sombria em outros, você inicia o filme pensando ser uma coisa, e com o passar do tempo vai se inquietando, se surpreendendo, e ao seu final se satisfazendo. O Presente, é um suspense bem desenvolvido, com uma mensagem coerente, e com todos os quesitos de um ótimo filme do gênero, realmente foi um presente mesmo pra mim.

Nota: 9,5
Gênero: Suspense
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Onde Comprar: Em Breve
Texto: Rafael Guimarães