sábado, 21 de novembro de 2015

CRÍTICA: O Quarteto Fantástico, (The Fantastic Four, 2015).


Quatro adolescentes são conhecidos pela inteligência e pelas dificuldades de inserção social. Juntos, são enviados a uma missão perigosa em uma dimensão alternativa. Quando os planos falham, eles retornam à Terra com sérias alterações corporais. Munidos desses poderes especiais, eles se tornam o Senhor Fantástico (Miles Teller), a Mulher Invisível (Kate Mara), o Tocha Humana (Michael B. Jordan) e o Coisa (Jamie Bell). O grupo se une para proteger a humanidade do ataque do Doutor Destino (Toby Kebbell).
A enxurrada de criticas negativas me instigou mais ainda a assistir o longa em questão, e ao contrário dos demais não me decepcionei. O filme possui um enredo inicialmente chamativo, diálogos construtivos, direção equilibrada, e a interpretação dos atores interessantes, tudo orquestrado por uma boa trilha sonora, mas devo concordar com as demais críticas em um ponto. O longa realmente cai em desequilibro a partir de determinado momento, nos exatos cinqüenta e seis minutos de filme. O roteiro fica básico, com uma direção reciclada e atuações caricatas. Creio que a versão do diretor Josh Trank, (Poder Sem Limites, 2012) desejava, poderia ser bem mais eficaz, uma pena, mas Quarteto Fantástico não é o lixo que vários nomearam, ainda é uma opção de entretenimento em minha opinião. Recomendo!

Nota: 6,0
Gênero: Aventura
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Texto: Rafael Guimarães

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

CRÍTICA: Férias Frustradas, (Vacation, 2015).


Rusty Griswold (Ed Helms) trabalha como piloto de avião na EconoAir, uma companhia de baixo custo. Ele é casado com Debbie (Christina Applegate) e tem dois filhos, James (Skyler Gisondo) e Kevin (Steele Stebbins), que vivem brigando. Disposto a se divertir com a família, Rusty decide seguir os passos de seu pai (Chevy Chase) e comandar uma ida ao parque de diversões Wally World, localizado a dias de viagem. Rusty logo aluga um carro albanês, sem imaginar que a viagem em família será bem mais complicada do que imaginava.
Várias pessoas chamaram esse longa de um remake do antigo, mas ele é um reinício da franquia, com a mesma família. A idéia de trazer uma estória, colocando os filhos como personagens centrais é genial, a direção de John Francis Daley, e Jonathan M. Goldstein é precisa, atuações de Ed Helms e Christina Applegate (que adoro) estão de acordo com o que é colocado no enredo, a participação dos grandiosos Chevy Chase e Beverly D'Angelo nos causa nostalgia. O filme peca em apenas um ponto, o roteiro. Em alguns momentos até sorrimos de algumas cenas como a da cachoeira, mas em sua maioria, apenas tenta forçar o telespectador a rir, com o exagero presente em alguns diálogos. Férias Frustradas é um filme de comédia ácida, mas que exagera na forma de fazer o publico sorrir, quem aprecia o estilo de piada vai gostar, no meu caso não.

Nota: 6,0
Gênero: Comédia
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Texto: Rafael Guimarães

domingo, 15 de novembro de 2015

CRÍTICA: Exorcistas do Vaticano, (The Vatican Tapes, 2015).


Angela Holmes (Olivia Taylor Dudley), de 27 anos, acidentalmente corta seu dedo e vai parar na emergência, quando a infecção do ferimento faz com que ela comece a agir de forma estranha e assombrosamente começa a causar ferimentos graves e até mortes nas pessoas ao seu redor. O Padre Lozano (Michael Peña) examina a moça e acredita que ela está possuída. Ao tentar exorcisar o demônio, o Vaticano descobre que a força satânica em Angela é mais forte do que eles imaginavam.
O longa a meu ver é mais um produto que usa em seu enredo o exorcismo, presente em vários filmes do gênero. Temos um enredo básico, com alguns pontos interessantes, que relacionam o Vaticano, mas que fica por ai. A direção de Mark Neveldine, (Motoqueiro Fantasma - Espírito de Vingança, 2012) é fraca, em alguns momentos parece ser caseira, não apreciei a fotografia, e as interpretações são regulares, Dougray Scott desempenha bem seu papel, Olivia Taylor Dudley também, mas Djimon Hounsou está creditado no longa e aparece no maximo quinze minutos durante o filme todo. Exorcistass do Vaticano é um terror mediano, que pode ser considerado mais um filme de exorcismo gênero, e que não podemos criar grandes expectativa. Destaco o desfecho, diferente e bem realizado, mas isso por si só não salva o longa.

Nota: 4,5
Gênero: Terror
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Texto: Rafael Guimarães

terça-feira, 10 de novembro de 2015

CRÍTICA: Perigo Por Encomenda, ( Premium Rush, 2012).


Wilee (Joseph Gordon-Lewitt) adora pedalar e ganha a vida como entregador pelas ruas de Nova York. Acostumado ao stress e aos perigos da profissão, ele só não imaginava que uma nova encomenda, daquelas com prazo curto para ser entregue, seria alvo da cobiça de um policial corrupto (Michael Shannon). Agora, cumprir a missão tornou-se mais do que uma questão de tempo, pois virou um caso de vida ou morte.
David Koepp (A Janela Secreta, 2004), assina a direção e o roteiro do longa, que chama atenção pela direção bem desenvolvida, e cheia de cenas diferenciadas das convencionais, o roteiro é básico, sem maiores surpresas, mas consistente. Joseph Gordon-Lewitt mostra segurança em sua atuação, e desenvolve seu personagem com a intensidade que se pede na trama. A trilha sonora merece destaque, eletrizante, do inicio ao fim. Perigo Por Encomenda é um filme aventura, que possui um roteiro básico, direção excelente, mas que não se pode esperar muito, no meu caso foi satisfatório. Recomendo!

Nota: 6,0
Gênero: Aventura
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Onde Comprar: Indisponível
Texto: Rafael Guimarães

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

CRÍTICA: O Agente da U.N.C.L.E. ( The Man from U.N.C.L.E., 2015).


Na década de 1960 os até então inimigos mortais Napoleon Solo (Henry Cavill), agente da CIA, e Illya Kuriakin (Armie Hammer), espião da KGB, são obrigados a cooperarem. A grande missão da improvável dupla EUA-Rússia é combater a terrível organização T.H.R.U.S.H., que desenvolve armas nucleares.
Os filmes dirigidos por Guy Ritchie possuem sempre uma boa dose de tensão nas cenas, mas no caso de O Agente da U.N.C.L.E. ele se sobre sai, o roteiro é outro deleite, muito bem amarrado, sem deixar pontas, o tom de mistério sempre presente. O trio de protagonistas, Henry Cavill, Armie Hammer e Alicia Vikander tornam o filme mais dinâmico, principalmente na rivalidade dos personagens de Cavill e Hammer que é bem aproveitada no roteiro. Outro destaque está na trilha sonora de Daniel Pemberton, que me impressionou pela versatilidade de seu trabalho, você vidra nas canas. O Agente da U.N.C.L.E. é um filme de ação, mesclado de mistérios, perfeitamente dirigido, e que não possui espaço para descontentamento do publico, pois desempenha seu papel de interagir com os mesmos de forma exemplar. Recomendo!

Nota: 8,0
Gênero: Ação
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Texto: Rafael Guimarães

domingo, 1 de novembro de 2015

CRÍTICA: Que Horas ela Volta?, 2015.


A pernambucana Val (Regina Casé) se mudou para São Paulo a fim de dar melhores condições de vida para sua filha Jéssica. Com muito receio, ela deixou a menina no interior de Pernambuco para ser babá de Fabinho, morando integralmente na casa de seus patrões. Treze anos depois, quando o menino (Michel Joelsas) vai prestar vestibular, Jéssica (Camila Márdila) lhe telefona, pedindo ajuda para ir à São Paulo, no intuito de prestar a mesma prova. Os chefes de Val recebem a menina de braços abertos, só que quando ela deixa de seguir certo protocolo, circulando livremente, como não deveria, a situação se complica.
Um filme brasileiro que tiro o chapéu, roteiro impecável, direção exemplar, e atuações mais que especiais. O enredo gira em torno da personagem de Regina Casé e sua filha, suas relações pessoais que possuem uma enorme pendência a ser resolvida, e que se torna pior com as questões de desigualdade social também presentes na trama. A direção de Anna Muylaert é de uma leveza que impressiona, a cada cena vamos conhecendo os personagens, suas personalidades, suas reais intenções, até chegarmos ao ponto chave da história, com um desfecho inquestionável.
Regina Casé da um show de interpretação, transparecendo todos os conflitos internos de sua personagem, e a dificuldade em resolve-los, sua atuação realmente me impressionou. Outra que merece destaque é Camila Márdila, por sua ótima atuação. Que Horas Ela Volta é um ótimo drama, que adentra em um assunto existente no Brasil, mas que é camuflado pela sociedade. Recomendo!

Nota: 9,0
Gênero: Drama
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Onde Comprar: Em Breve
Texto: Rafael Guimarães