quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

CRÍTICA: Presságios de um Crime, (Solace, 2015).


Dois detetives do FBI, Joe Merriwether (Jeffrey Dean Morgan) e Katherine Cowles (Abbie Cornish) perseguem um serial killer conhecido por matar suas vítimas com um objeto perfurante na nuca, sem deixar vestígios na cena do crime. Diante da ausência de provas, Joe pede ajuda ao seu amigo pessoal, o Doutor John Clancy (Anthony Hopkins), um poderoso vidente que vive isolado desde a morte de sua filha. Aos poucos, este novo investigador ajuda os policiais a entender a mente do assassino (Colin Farrell), até fazer uma descoberta importante: o homem responsável pelas mortes também é um vidente, ainda mais esperto que John. Pior do que isso, ele está sempre um passo à frente nas investigações.
Uma produção dirigida por um brasileiro. O nome dele? Afonso Poyart (2 Coelhos, 2012). A forma que ele utiliza para dirigir as cenas, se torna bem crua em alguns momentos. Câmeras que balançam, cenas rápidas de um ponto para outro, eu adorei esse estilo, como também a sua direção. Além disso o roteiro de Ted Griffin, Peter Morgan, Sean Baileyse é um deleite para quem assiste, tensão, mistério, sobrenatural, surpresas, drama, estão presentes no longa de forma exemplar, tudo bem amarrado e consistente até o seu desfecho, a trilha sonora de Brian Transeau, (Velozes e Furiosos, 2001) é um misto de sons que estabelece complemento para as cenas e merece destaque positivo.
O longa possui um elenco principal de quatro atores, mas o destaque fica por conta de Anthony Hopkins, que está excepcional, e Colin Farrell, que entra na metade do filme, mas está aparentemente a vontade em cena, desempenhando uma química boa com Hopkins. Presságios de um Crime é um suspense com aspectos positivos que satisfazem quem está assistindo durante toda sua exibição, inicio, meio e fim são ótimos. Recomendo!

Nota: 7,8
Gênero: Suspense
Trailer: Link
Onde Comprar: Em breve
Texto: Rafael Guimarães

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

CRÍTICA: Amor Por Direito, (Freeheld, 2015).


 A policial de New Jersey Laurel Hester (Julianne Moore) e a mecânica Stacie Andree (Ellen Page) estão em um relacionamento sério. O mundo delas desmorona quando Laurel é diagnosticada com uma doença terminal. Como sinal de amor, ela quer que Stacie receba os benefícios da pensão da polícia após a sua morte, só que as autoridades se recusam a reconhecer a relação homoafetiva.
Baseado em uma história real, o longa trás um roteiro seguro, e consistente, trazendo para quem assiste de forma leve, e sensível a estória de amor duas pessoas do mesmo sexo, que por obra do destino, precisam superar dois grandes dramas pessoais. Primeiro vamos falar da direção. Peter Sollett (Nick & Norah - Uma Noite de Amor e Música, 2009) dirige, e faz um excelente trabalho, com o auxilio do ótimo roteiro, escrito por Ron Nyswaner (O Despertar de uma Paixão, 2007), você fica atento a cada cena que aparece na tela, sem cansar, ou se entediar, cada minuto de filme é um deleite para seus olhos.
Vamos para as atuações. As personagens de Julianne Moore e Ellen Page possuem uma conexão construída desde os minutos iniciais do filme, e se torna mais intensa nos minutos seguintes, as duas dão um show a cada cena, outro que é bem utilizado no enredo é o personagem de Michael Shannon, e acaba tendo bastante destaque. Steve Carell também se faz presente, mas seu personagem parece na metade do filme. Amor Por Direito trás a delicadeza e a sensibilidade de uma relação entre pessoas do mesmo sexo, nesse caso duas mulheres, e sua luta por direitos em favor a sua relação. Não há como não se emocionar em alguns momentos do longa, de tão verdadeiro que é o sentimento de ambas. Preparem os lenços!

Nota: 9,0
Gênero: Romance/Drama
Trailer: Link
Onde Comprar: Em breve
Texto: Rafael Guimarães

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

CRÍTICA: 007 Contra Spectre, (007 Spectre, 2015).


James Bond (Daniel Craig) vai à Cidade do México com a tarefa de eliminar Marco Sciarra (Alessandro Cremona), sem que seu chefe, M (Ralph Fiennes), tenha conhecimento. Isto faz com que Bond seja suspenso temporariamente de suas atividades e que Q (Ben Whishaw) instale em seu sangue um localizador, que permite que o governo britânico saiba sempre em que parte do planeta ele está. Apesar disto, Bond conta com a ajuda de seus colegas na organização para que possa prosseguir em sua investigação pessoal sobre a misteriosa organização chamada Spectre.
24º filme da franquia 007, quarto e ultimo interpretado por Daniel Craig, que mais uma vez realiza de forma exemplar seu papel. Eexiste apenas dois pontos a serem questionados nesse filme, o roteiro e o antagonista. Não existe uma abrangência maior na estória além do que é proposto desde o início, acabando por se diferenciar do seu antecessor de forma negativa, e o vilão vivido por Christoph Waltz, é pouco explorado na trama e acaba não transparecendo a maldade que um vilão precisa expressar. A direção fica por conta de San Mendes, que também dirigiu Skyfall (2012), e mais uma vez ele da um show, as cenas de ação estão eletrizantes, fotografia perfeita e atuações inquestionáveis.
Mais acima mencionei a ótima direção de San Mendes, não posso deixar de mencionar a trilha sonora de Thomas Newman (007 - Operação Skyfall ,2012), que foi o auxilio para tornar o longa tão prazeroso de se assistir. A musica tema Writing's on the Wall, ficou por conta de Sam Smith, linda por sinal. 007 Contra Spectre não se iguala a Operação Skyfall em enredo ou roteiro, mas mantém o padrão das ótimas cenas de ação proposto nos filmes da franquia, sendo o ultimo longa interpretado por Daniel Craig.

Nota: 8,0
Gênero: Ação/Aventura
Trailer: Link
Onde Comprar: Link
Texto: Rafael Guimarães